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Sete sinais de que precisa começar a pensar em você mesma

A pessoa mais importante da sua vida (e rotina) deve ser você

Por Jennifer Detlinger
Atualizado em 10 Maio 2017, 21h15 - Publicado em 10 Maio 2017, 21h09
 (Satyrenko/ThinkStock)
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Acúmulo de trabalho, cansaço físico e mental, cobranças da família e da sociedade. Em meio a tantas responsabilidades e exigências, quantas horas disponíveis para você mesma sobraram na última semana? A obrigação de dar conta de todas as tarefas no dia a dia pode gerar um grande estresse, além de impactar o corpo e a mente. Mais do que nunca, é preciso se colocar no topo de suas prioridades e dar mais valor à saúde mental. Listamos a seguir sete indícios de que você precisa começar a pensar em você mesma:

1. Sensação de fadiga

A fadiga é uma sensação de indisposição, cansaço e falta de energia, que abala a concentração e causa esgotamento da mente e corpo. As consequências vão desde queda de produtividade no trabalho e dificuldade de raciocínio, até irritabilidade e alterações bruscas de peso. Se você sente algum desses sintomas, é melhor mudar alguns hábitos no dia a dia: alimente-se bem, inclua exercícios físicos na rotina, mantenha o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e durma ao menos 8 horas por dia. “Apesar de ser a nossa principal arma de combate à fadiga, não estamos levando o ato de dormir tão a sério como deveríamos”, alerta a biomédica Monica Andersen, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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2. Você se sente cercada de pessoas que “sugam” sua energia

Se você está tendo um dia ruim e percebe que não há ninguém ao seu redor para recorrer ou buscar refúgio, é um dos sinais de que você está cercada de pessoas negativas ou que sugam sua energia. É preciso ter cuidado para não ser atraída para um ciclo de negatividade, bem como ambientes com pessoas que acrescentam pouco à sua vida. Isso vale para o trabalho, relacionamentos e até família. Um estudo encabeçado por Robert Waldinger, um psiquiatra de Harvard, acompanhou a vida de 724 pessoas durante 75 anos. A principal conclusão de Waldinger é que a chave para ser feliz e saudável é ter boas relações interpessoais. “Uma relação de qualidade é aquela em que você se sente seguro, em que você pode ser você mesmo. Claro que nenhum relacionamento é perfeito, mas essas são qualidades que fazem com que a gente floresça”, afirmou. 

3. Sensação de aprisionamento mesmo quando está perto de pessoas queridas

A mesma ideia de sentir-se segura para ser você mesma nas relações interpessoais também vale para evitar a sensação de aprisionamento. Por mais que você esteja rodeada de pessoas amadas e queira sempre ajudá-los, é preciso ficar atenta para não deixar o apoio virar obrigação. Família e amigos são essenciais para viver bem, mas não deixe de construir sua individualidade e não tenha medo em expor seus pensamentos e vontades. Você tem dificuldades para explicar como realmente está se sentindo – ou mesmo para identificar suas emoções? Se você se sente infeliz durante as interações com aqueles que ama, vale pensar em fazer uma terapia de casal ou de família, diz a psicóloga Mary Alvord. “Podemos ajudar as pessoas a escolher melhor as palavras – e ensinamos que não é só o que você está dizendo que importa, mas também sua linguagem corporal e sua atitude”, diz Alvord.

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4. Nunca ter tempo livre para você mesma

Se a sua rotina diária é corrida e desgastante ao ponto de não sobrar algum tempo para cuidar de si mesma, é hora de repensar sua divisão de horários. Mas sem exageros, ok? O controle muito rígido do tempo pode, na verdade, aumentar o estresse, como defende um estudo feito pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. “As pessoas estão constantemente calculando o valor econômico de seu tempo. E todas as pesquisas mostram que quem pensa que tempo é dinheiro, não aproveita a vida. As pessoas assim se tornam impacientes e não aproveitam os momentos em que ouvem música ou sequer pensam em olhar o pôr do sol”, afirma Jeffrey Pfeffer, coautor do estudo. Escritora do livro Projeto Felicidade, a americana Gretchen Rubin recomenda que a pessoa foque em pequenas mudanças: “Percebi logo que, em vez de insistir em longas meditações diárias ou buscar respostas profundas de autoconhecimento, eu deveria priorizar o básico, como dormir em um horário decente e não ficar muito tempo sem comer.”

5. Se sente muito dependente do parceiro(a)

A dependência emocional é difícil de ser notada e tem muitas nuances: pode ser um sofrimento quase imperceptível ou até um transtorno mental que exige tratamento. Se você precisa do outro para ser feliz, se sentir amada ou tomar decisões, tome cuidado e procure ajuda de psicoterapeutas ou psiquiatras. A partir do momento em que as relações são pautadas pela dependência, e não apenas por afeto e carinho, é preciso dar um basta: perceba e reconheça seu valor como mulher, empodere-se, reconheça suas necessidades emocionais e não programe seu dia a dia dependendo do outro. Fique atenta também para sinais de um possível relacionamento abusivo.

Leia também: Esses relatos vão te ajudar a identificar se você está em um relacionamento abusivo

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6. Insônia constante

Quantas noites você se deitou cansada mental e fisicamente e, ainda assim, demorou horas para cair no sono? A mente funciona como um turbilhão de ideias, problemas e preocupações suas e de outras pessoas, que acaba impedindo um desligamento. Especialistas indicam algumas dicas para apaziguar a mente antes de dormir: “Sorrir por 30 segundos contraindo bem os músculos das bochechas e dos olhos sinaliza para o cérebro: ‘Atenção, há motivos para estar bem-humorado’“, ensina o consultor alemão Werner Küstenmacher, no livro Simplifique sua Vida (Ed. Fundamento). Escrever sobre os problemas cerca de duas horas antes de dormir ajuda a mantê-los em perspectiva. Anote em um caderno preocupações, medos, obrigações desagradáveis ou compromissos pendentes. Talvez você não chegue a soluções imediatas, mas a sensação de missão cumprida traz um grande alívio.

7. Você se sente desconectada daquilo que gostava de fazer

“Estou fazendo as coisas que têm significado para mim? Esse é o tipo de pergunta que devemos nos fazer quando falamos de felicidade”, afirma  Robert Waldinger.  Se seus hobbies atuais, encontros de amigos e família estão perdendo a graça, talvez seja o momento de buscar se reconectar com o que costumava lhe fazer sorrir antes. É importante também lembrar de seus sonhos e aspirações que planejava para o futuro. Construir uma trajetória e metas sobre algo que lhe agrade pode dar um gás a mais na sua rotina.Se você está desiludido ou achando que nada faz sentido, buscar terapia pode ajudar a clarear o ar ou procurar uma nova direção”, diz o psicólogo Daniel J. Reidenberg.

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