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Denise Steiner

Por DERMATOLOGIA Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp
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Os tratamentos que vão te ajudar a controlar o melasma de vez

Veja o que há de mais moderno para tratar as manchas escuras na pele

Por Denise Steiner
Atualizado em 29 ago 2019, 10h00 - Publicado em 29 ago 2019, 10h00
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  • Tratamentos para melasma (robertprzybysz/ThinkStock)

    Este ano ainda há tempo para cuidar do melasma. O melasma é uma mancha marrom acastanhada que aparece nas mulheres antes da menopausa. Também é muito frequente que ele apareça durante a gravidez.

    O melasma pode começar com pequenas manchas arredondadas que lembram sardas e que podem confluir formando manchas maiores, comprometendo testa, nariz, região malar e mandíbulas. A mancha não coça, não dói e a textura é normal, somente com mudança de cor.

    A mancha pode ser desencadeada por gravidez, pílulas anticoncepcionais, sol, calor, traumas cutâneos, além de doenças da tiroide, estresse e envelhecimento cutâneo. A genética também é um fator muito importante.

    É importante iniciar o tratamento o mais precocemente possível. Hoje, o ácido tranexâmico por via oral é uma opção interessante. Ele é uma droga “off label” – quando um medicamento é usado para uma finalidade diferente daquela indicada na bula -, indicado na dose de 250 mg de duas a três vezes diariamente, por cerca de quatro meses.

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    Também podem ser usados cremes clareadores com substâncias como: ácido kógido, ácido lpoico, peptídeos, vitamina C, ácido azelaico, ácido dioico entre outros. Hoje também existe uma nova opção de tratamento tópico que é a cisteamina, que inibe a tirosinase e a peroxidose, enzimas importantes na formação do melasma. A cisteamina também aumenta a glutadiona, que é um antioxidante poderoso e eficaz para diminuir a oxidação celular e a melanogênese.

    Os clareadores são importantes desde que a pele não fique irritada. São utilizados filtros solares específicos que tenham número de proteção alto, boa cobertura e cor de base para proteger também da luz visível. O filtro deve ser passado de 2 a 4 vezes ao dia, dependendo da atividade realizada.

    O laser NDYAG Q swiched com pulso em nanosegundos é uma opção interessante e superior ao laser de picosegundos.

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    Além disso, podem ser realizadas sessões de microinfusão com clareadores especiais cerca de 2 vezes ao mês até a melhora da qualidade da pele. Também injetamos a hidroxiapatita de cálcio na região da mancha. Essa substancia é um bioestimulador que estimula a formação de colágeno, melhora a qualidade da pele e consequentemente provoca clareamento das manchas.

    Leia mais: Como tratar leucodermia pontuada, a sarda branca

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