Dias atrás, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso informaram que iriam denunciar os autores de comentários racistas feitos no Instagram contra sua filha Titi. Em um dos posts (já apagados), o agressor disse que eles deveriam ter adotado uma criança loira de olhos azuis e que “lugar de preto é na África”.
Na manhã desta quarta-feira (16), Gagliasso esteve na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para registrar a queixa formalmente. Segundo a delegada que está cuidando do caso, Daniela Terra, pelo menos dois perfis serão rastreados e os agressores terão que responder por crime de racismo e injúria qualificada. Ela adianta que a pena pode variar entre um e quatro anos de reclusão.
“Esses criminosos serão identificados. Eles se utilizam da internet como um subterfúgio, acreditando que estão passando despercebidos por estarem fazendo uso da rede social, mas não estão. Não adianta apagar o perfil, não adianta apagar o comentário, não adianta usar subterfúgios para mascarar a conexão, porque a Polícia Civil tem tecnologia suficiente pra identificar esses criminosos que serão inidividualizados e punidos ao rigor da lei”, declarou Daniela ao G1. O caso está sendo conduzido pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
Bruno Gagliasso espera que a repercussão do caso possa incentivar outras pessoas a procurarem a justiça em situações como essa. “Eu acho que, não só pra minha filha, mas pra qualquer outro caso. Isso é muito sério. Isso é crime. Eu acho que quem fez tem que pagar, não adianta. Os responsáveis vão ser punidos”.