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Quer saber como engajar pra valer seu filho no esporte?

O primeiro passo é conhecer - e respeitar - as características de cada faixa etária

Por Estúdio ABC
29 out 2015, 16h46 • Atualizado em 11 abr 2024, 18h05
iStockphoto
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  • Quem nunca teve a sensação de que o filho está maior a cada dia? Nos primeiros dez anos de vida, a criança realmente cresce em um ritmo alucinante – e, de uma hora para outra, pode manifestar necessidades e preferências bem diferentes daquelas às quais você estava habituado até ontem. Depois vem a puberdade, com sua torrente de hormônios a provocar tantas mudanças bruscas no corpo e no humor. Respeitar cada uma dessas fases é primordial para manter a criança interessada pelo esporte – não é porque seu filho amava a natação aos 5 anos que ele vai continuar gostando de dar suas braçadas aos 12. Veja, a seguir, quais são as prioridades de cada faixa etária. E qual o papel do esporte em cada uma delas.

    0 a 2 anos

    A ênfase, aqui, é a descoberta do mundo e das relações. As aulas de natação infantil, oferecidas a partir dos 6 meses, não têm como objetivo ensinar o bebê a nadar. “Trata-se de um estímulo à interação com a água e o carinho da mãe, com o prazer do movimento”, explica Luis Vasquinho, educador físico, pedagogo e mestre em Ciências da Saúde.

    3 a 7 anos

    A criança só quer brincar para descobrir o mundo e os próprios limites. Não convém, portanto, submetê-la a rotinas rígidas: atividades individuais e coletivas que não exigem tanto aprimoramento tático, sem regras ou compromisso com o resultado, são bastante indicados. A prioridade é interagir com o mundo e desenvolver as habilidades motoras. “Assim como aprende a engatinhar e a andar no primeiro ano de vida, a criança deve aprender a correr, pular, lançar e se arrastar nessa fase. Todos esses movimentos serão somados ao seu acervo motor, que servirá de base para a prática de esportes mais adiante”, diz Vasquinho.

    Siga

    8 a 10 anos

    Os movimentos já estão mais elaborados e as crianças já percebem a importância da organização para os jogos coletivos. Atividades como futebol, handebol, tênis, atletismo e lutas marciais começam a ser requisitadas – as preferências já se tornam mais nítidas. Mas nem todas as crianças se adaptam às sistematizações e algumas preferem atuar sem muita pressão por resultados. “O foco, nessa faixa etária, deve ser o convívio em sociedade. É hora de perceber se a criança sabe lidar com as vitórias e encara bem as derrotas.”

    11 a 12 anos

    Sinal verde para gradativamente submetê-los às regras rígidas dos esportes e evitar o sedentarismo infantil. “No início da puberdade, eles já têm estrutura psicológica mais madura para lidar com elas”, avalia o especialista. Também têm mais condições de conviver com a competição, que se torna cada vez mais acirrada – é nessa faixa etária que os mais habilidosos começam a se destacar. Lembre-se, porém, de respeitar o desenvolvimento psíquico e emocional do seu filho, independente da idade. “Cada criança tem um ritmo. Às vezes, essa maturidade só se dá um pouco mais tarde.”

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    A partir dos 13 anos

    Com o aumento da secreção hormonal, tudo muda. Os meninos adquirem mais força e passam a preferir esportes de maior intensidade. Atividades físicas cada vez mais desafiadoras são bem-vindas, mas não para todos. “Costuma ocorrer o oposto com as meninas. Nessa fase, a maioria delas fica mais sedentária. É preciso respeitar as diferenças, caso contrário as adolescentes acabam desistindo do esporte nessa idade.” Segundo Vasquinho, é prudente que meninos e meninas sejam poupados dos treinos técnicos e físicos de nível profissional, com repetição de movimentos, até os 16 anos.

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