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Os problemas por trás da obesidade infantil

Além da alimentação errada, os pais também precisam ficar atentos a fatores psicológicos, como depressão e ansiedade. Veja como lidar com isso em casa

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 09h31 - Publicado em 14 out 2012, 21h00
Reportagem: Nathalia Molina / Edição: MdeMulher (/)
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Criança quieta demais nem sempre é sinal de tranquilidade, pode ser problema
Foto: Getty Images

Mudança de escola ou de casa, separação dos pais ou morte de alguém querido são alguns fatores externos que causam ansiedade, angústia, tristeza ou isolamento em crianças. E isso pode levar a mudanças de comportamento e problemas alimentares. “Sempre vão existir fatores externos e eles mexem com as emoções da criança, que terá de lidar com aquilo. Algumas conseguem enfrentar bem essas situações. Outras não, e assim elas acabam comendo demais”, avalia a psicóloga Ana Rosa Gliber.

O assunto, segundo ela, é muito comum, mas pouco estudado: “Se o filho está comendo demais, os pais devem levá-lo para fazer uma avaliação com um médico e um psicólogo, para ver se há relação com um fator psicológico. Na maioria dos casos, essa ligação existe”, afirma Ana Rosa.

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Ensine seu filho a se amar como é!

As características comuns em crianças obesas são: ansiedade, depressão ou tristeza, isolamento, pouca independência e passividade. Além disso, por causa do excesso de peso, elas costumam sofrer bullying, o que agrava ainda mais o problema – infelizes e frustradas, elas comem mais. E tudo isso pode gerar timidez, agressividade reprimida, insegurança e problemas de relacionamento.

3 atitudes que devem ser evitadas

1. Não cobre força de vontade na marra: “Você não vê que está gordo? Para de comer!” Quantas vezes você já ouviu (ou até disse) isso? É preciso entender que a criança come porque não consegue lidar com alguma situação difícil de outro modo. Explique a importância de comer melhor e ofereça alternativas gostosas a ela.

2. Não cale a boca de seu filho com comida: criança quieta demais nem sempre é sinal de tranquilidade, pode ser problema. “Com a criança comendo, ela fica calma, então, a mãe acha que está tudo bem, mas isso não é verdade”, diz Ana Rosa. O diálogo é o melhor caminho.

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3. Não se preocupe só com a alimentação: “Se você só tira a comida, tira algo de bom para aquela criança”, explica a psicóloga. “Dê o exemplo. A criança pensa: `Se eles resolvem os problemas comendo, também vou resolver assim.”

Como combater esse mal?

Marque uma consulta com o pediatra: ele calcula a porcentagem de gordura no corpo de seu filho e compara aos gráficos de peso e de altura por faixa etária e por sexo. “A consulta também permite que sejam avaliados os hábitos alimentares, e o exame físico ajuda a esclarecer se há alguma alteração no organismo da criança que possa estar relacionada ao ganho de peso”, explica a pediatra Célia Regina Bocci Silva, que trabalha no Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.

Procure um psicólogo: é caro para você? Veja na Secretaria de Saúde da sua cidade onde encontrar essa assistência. Se tiver plano de saúde, verifique como pode ter acesso ao serviço.

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Converse muito com seu filho: “Não vai brigar com a criança porque ela está comendo muito”, aconselha a psicóloga Ana Rosa. “Converse, fique perto, mostre que você está percebendo que há um problema e que está lá para ajudá-la.”

Exercite-se em família: a ideia é reforçar a relação entre pais e filhos, não só nos momentos ligados à comida. “Pode ser uma caminhada ou brincadeiras. É tirar o foco da comida”, sugere Ana Rosa.

Mude os itens da despensa: troque alguns pacotes de bolacha recheada por frutas, por exemplo. Ter alimentos saudáveis em casa ajuda toda a família.

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