Marcas de azeite são reprovadas por misturarem óleos vegetais
Das 60 testadas, sete foram reprovadas por não apresentarem azeites puros
Quando compramos azeite no supermercado, acreditamos nas propriedades naturais e em sua composição. No entanto, testes feitos pela Proteste (Associação de Defesa do Consumidor) mostraram que alguns desses óleos comercializados não podem ser considerados azeites puros.
Para que um produto seja considerado azeite, ele não pode estar misturado com qualquer outro tipo de óleo, deve ser apenas o de oliva. Mesmo assim, segundo os resultados dos testes, sete das marcas que vendem supostos azeitei extravirgem, na verdade, vendem uma mistura de óleos vegetais.
O teste avaliou 60 marcas e as reprovadas foram Barcelona (lote 2275/18), Porto Valência (lote ZP32V18), Casalberto (lote ZI09E01), Olivenza (lote 09973), Faisão Real (lote 001), Do Chefe (lote 0001) e Borgel (lote 006).
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Algumas das diferenças entre os óleos vegetais são que os extravirgens possuem mais aroma, sabor e nutrientes do que o azeite “comum”, além de manter grande parte dos nutrientes da azeitona espremida, sendo livres de solventes e químicos.
A Proteste entrou com ações judiciais contra as empresas responsáveis pelos azeites fraudados, pedindo que os lotes sejam retirados imediatamente do mercado.
No caso da marca Borgel, a justiça determinou que os produtos do lote 006, validade 02/01/2020, devem ser retirados imediatamente do mercado, sob pena de multa diária de R$ 50 mil, caso não faça isso. Quem comprou esse azeite tem direito a pedir o dinheiro de volta. A marca já havia tido problemas em 2017, quando foi reprovada pelo mesmo motivo.
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