Clique e Assine CLAUDIA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Hípica de Brasília promove atividade em que crianças rabiscam cavalo

O caso gerou revolta em todo o Brasil através das redes sociais.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 11h18 - Publicado em 23 jul 2018, 16h42
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em um exercício de férias escolares tido como recreativo, a Sociedade Hípica de Brasília promoveu uma atividade que está repercutindo negativamente em todo o país. Nela, um cavalo branco foi usado como uma espécie de tela para que os pequenos pudessem rabiscar com canetinhas coloridas. 

    A imagem do cavalo todo colorido está sendo intensamente compartilhada nas redes sociais e a hípica foi acusada de maus tratos. Fiscais do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) estiveram no local e o Ibram informou por meio de uma nota que “segundo os fiscais, não foram configurados maus-tratos e o animal estava em boas condições”. 

    De acordo com o G1, a hípica foi notificada pelo Ibama, mas não autuada. Agora o órgão irá avaliar o plano pedagógico que justificou a atividade realizada com o cavalo. A resposta deve sair em até cinco dias.

    “Isso se usa muito lá fora, ainda está chegando no Brasil, que é a pintura atóxica. Depois, a gente leva o animal para ser lavado e a própria criança ajuda a lavar. É visível que o animal está tranquilo, que não estava estressado”, declarou Muriell Marques, responsável pelo marketing da Escola de Equitação da Hípica. 

    “O exercício é válido porque a criança acaba perdendo o medo de animais de grande porte. Vale destacar que a tinta tem pintura atóxica. Não faz mal para a criança, muito menos par o animal”, alegou José Cabral, que é um dos responsáveis pela Escola de Equitação da Hípica, ao UOL. Ele informou que o animal foi prontamente banhado depois da atividade e também frisou que essa é uma prática já usada em outros países. 

    Continua após a publicidade

    Também em entrevista ao UOL, a a advogada e ativista Ana Paula Vasconcelos disse que esteve na hípica e que o animal não se encontrava bem. “Depois da denúncia, fomos até o local e vimos o quanto o cavalo estava acuado e triste. Conversamos com os responsáveis da escola e disseram que o animal havia sido resgatado porque sofria maus tratos. Se fosse um animal de sangue puro, com um valor econômico alto fariam isso? Usaram o animal como objeto”. 

    Continua após a publicidade

    https://twitter.com/mota97fm/status/1021383194376114176

    Publicidade

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

    Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
    digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

    a partir de 14,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.