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Estudo diz que o stress dos pais afeta os genes das crianças

As pessoas sempre dizem para os papais de primeira viagem que os primeiros meses são os mais difíceis. Os alertas vão para as noites de sono (que provavelmente vão ficar só na lembrança) e para as milhões de fraldas que estarão por vir. Por outro lado, não ouvimos muito falar sobre o que vem depois

Por Stephanie Bevilaqua (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 05h56 - Publicado em 19 out 2015, 11h28
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  • iStock/Thinkstock/Getty Images
    iStock/Thinkstock/Getty Images (/)

    Enquanto a maternidade/paternidade é uma das coisas mais maravilhosas da vida para muitos casais, ela também traz, junto deste conjunto de lindas memórias e lembranças, uma significativa quantidade de stress. Nosso dia a dia exige uma série de malabarismos e uma batalha constante para evitar erros. E é justamente quando você acha que tudo está planejado e sob controle, as coisas mudam. As crianças continuam crescendo e, quanto mais você aprende a “fazer tudo certo”, mais você se sente insegura e acha que não sabe de nada. Isso sem contar trabalho, a falta de tempo para dormir, descansar…

    Todo esse stress contínuo – e constante – pode levar a doenças como cansaço, ansiedade, pressão alta.. E o que a maioria das pessoas não sabe é que isso é contagiante. Um estudo da Escola de Medicina e Saúde Pública de Wisconsin, EUA, revela que quando os pais estão ligeiramente estressados nos primeiros meses de vida da criança, alguns genes dos filhos podem ser alterados – prejudicando o desenvolvimento.

    O projeto coletou amostras de 100 adolescentes aos 15 anos.  E foi descoberto que, aqueles que os pais relataram alto nível de stress na primeira infância, 139 locais do DNA foram afetados. Eles também verificaram que 31 células estão relacionadas com a irritabilidade relatada na pré-escola (entre 3 e 4 anos). “Isto é muito animador, porque nós mostramos que o stress pode prever as mudanças no DNA que podem ser observados na adolescência”, diz o doutora Marilyn Essex, professor de psiquiatria da universidade de Wisconsin. “É mais uma prova da importância dos primeiros anos e os efeitos duradouros de ambientes familiares das crianças durante a infância e pré-escolar.”

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