Ensinamentos de uma mãe chinesa

Falta de disciplina das crianças, os riscos de uma educação excessivamente liberal e a falta de comprometimento dos pais na educação dos filhos são assuntos que sempre geram polêmica. A professora chinesa Amy Chua expõe esses tabus ocidentais em seu livro Grito de Guerra da Mãe-tigre (Ed. Intrínseca).

Amy Chua tomou a decisão de criar as filhas, Sophia e Lulu, à moda chinesa, mesmo morando nos Estados Unidos. Segundo ela, a infância é um período de treinamento intenso. Para suas filhas Sophia e Lulu, isto significou aulas de mandarim, exercícios de rapidez de raciocínio em matemática e três horas  de estudos musicais. Além disto, as meninas precisavam repetir as lições de casa, até se tornarem as melhores da classe. Os resultados foram indiscutíveis: ambas são alunas excepcionais; Lulu ganhou um prêmio estadual para prodígios do violino e Sophia se apresentou no Carnegie Hall (sala de espectáculos em Midtown Manhattan, NY) aos 14 anos.

Entretanto, o preço dessas conquistas foi alto. Amy, professora de direito da tradicional Universidade de Yale, foi muito questionada pelos pais americanos. Ela chegou a receber, até mesmo, ameaças de morte. Mas continuou  firme no seu ponto de vista, pois acredita que as crianças são fortes e precisam de regras para viver. E você? O que acha deste método de ensino?

Confira algumas regras da Mãe-tigre:

Foto: Divulgação

1. Os deveres escolares são sempre prioritários;

2. Um A-menos é uma nota ruim;

3. Seus filhos devem estar dois anos à frente dos colegas de turma em matemática;

4. Os filhos jamais devem ser elogiados em público;

5. Se seu filho algum dia discordar de um professor ou treinador, sempre tome o partido do professor ou do treinador;

6. As únicas atividades que seus filhos deveriam ter permissão para praticar são aquelas em que pudessem ganhar uma medalha;

7. Essa medalha deve ser de ouro.

Vale a leitura

Grito de Guerra da Mãe-tigre, Amy Chua (Ed. Intrínseca) R$ 29,90*

* Preços sugeridos para março e abril de 2011