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Crianças com smartphone: qual é a idade ideal para os pequenos terem um celular próprio?

Se antes a preocupação dos pais era com o amplo acesso à internet que os filhos tinham dentro de casa, agora a dúvida é saber se devem ou não liberar o uso de smartphones, tablets... Saiba como lidar com essa situação!

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 27 out 2016, 21h46 - Publicado em 23 nov 2015, 14h15
Michel Lott
Michel Lott (/)
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“Meu filho de 9 anos pediu um smartphone, pois seus amigos da escola têm. É cedo ou essa idade já é suficiente para ganhar o próprio telefone?” (pergunta enviada por leitora)

É preciso ter cuidado ao colocar um smartphone nas mãos de uma criança. Aos 9 anos, seu filho, claro, já é capaz de operar todas as funções do aparelho, mas talvez não saiba tirar o melhor proveito dele ou até caia em roubadas. Então, para tomar a decisão de presenteá-lo ou não, leve em conta a responsabilidade que ele demonstra no dia a dia. De qualquer modo, se optar por satisfazer a vontade dele, lembre-se de que deverá supervisioná-lo. “Quando uma criança pede um celular desses, não é para fazer ligações, mas para ter acesso à internet e a jogos”, ressalta a psicóloga Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Psicologia e Informática da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

Como falta a crianças e adolescentes total consciência dos perigos da web, é fundamental estabelecer um diálogo aberto, deixando claro para seu filho que, se ele tiver dúvidas, entrar em apuros ou se meter em situações que parecem suspeitas, deve pedir ajuda a você. Uma ideia é, pelo menos no início, dar o aparelho sem um pacote de internet, fazendo com que ele apenas possa acessar a rede em ambientes com wi-fi – por exemplo, em casa. Dessa forma, você terá condições de ficar mais de olho no que o pequeno faz nos momentos em que está online. Mas, se preferirem, os pais também podem deixar para presentear com um smartphone ou tablet somente quando a criança for mais velha e houver a certeza de que já tem a responsabilidade necessária.
 
Hoje, alertam os experts, é impensável manter o filho distante do mundo virtual. Mas é aconselhável que ele seja bem orientado e incentivado a procurar atividades produtivas nele. “Em meio a milhares de jogos, há muitos que ajudam no aprendizado e abordam temas como lógica e ortografia de forma intuitiva e fácil de entender”, diz Michel Lent, dono do Apps4kids, blog focado em aplicativos para crianças.
 
Tome cuidado, porém, para que o aparelho não vire o principal passatempo. Como a tecnologia é bastante atraente, a dica é manter a vigilância. Confira se ele anda fazendo as lições de casa direito, se cumpre as outras obrigações com a devida atenção e se costuma buscar um menu variado de entretenimento. “Crianças devem explorar o mundo virtual, mas também precisam se divertir com brinquedos reais e se relacionar com pessoas”, ressalta Regina de Assis, doutora em educação pelas universidades americanas Harvard e Columbia, especialista em mídias e professora da PUC do Rio de Janeiro.
 
Finalmente, observe se seu filho quer o smartphone só porque os colegas têm e ele deseja conquistar status na turma. Nesse caso, não importa se a decisão é dar ou não o presente: “Ensine que ser alguém íntegro é mais importante do que possuir bens valiosos”, sugere Regina.

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