8 dicas para aumentar a libido e aquecer o relacionamento
Um guia rápido para reacender o desejo e garantir uma vida sexual de qualidade
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1. PAPO NECESSÁRIO
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A velha e boa conversa deve preceder qualquer tentativa de mudança na vida a dois, segundo a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo.
“É preciso conversar o tempo todo, pois o que era importante no sexo para você ou para ele no passado pode não ser mais agora”, afirma a médica e pesquisadora.
Sendo assim, é essencial contar as novidades ao outro. Com o diálogo, é possível solucionar eventuais atritos decorrentes das diferenças de desejo e de expectativas. “Tudo o que é discutido fica mais claro”, diz Carmita. E só assim cada um pode se empenhar para resgatar a sintonia.
2. PÉ NO FREIO
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Corre-corre no trabalho e em casa, preocupação, ansiedade, tudo isso afeta a libido. “Se estamos estressadas, ficamos menos disponíveis para o sexo e, se o fazemos, tendemos a nos envolver menos. Assim, a relação não é prazerosa, e, se a recompensa não é boa, diminui a vontade de fazer”, avalia Carmita Abdo.
Pior: o stress também tem consequências físicas indesejáveis. Com o coração e a cabeça a mil, aumenta na circulação a quantidade de adrenalina, substância que faz os vasos se contraírem, dificultando a lubrificação vaginal. Arranjar meios de desacelerar e relaxar, portanto, ajuda a melhorar as coisas na cama.
3. O TEMPO DE CADA UM
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As chamadas rapidinhas até podem ter seu lugar numa vida sexual saudável. Mas a verdade é que, se para eles a penetração é o ponto alto, nós encaramos o sexo como um conjunto que inclui beijos, amassos e um menu variado de carícias.
Isso porque precisamos de tempo e dos estímulos das preliminares para ficar totalmente lubrificadas, com a dilatação ideal da vagina. Conforme os anos passam, mais demorado pode ficar esse processo, já que a concentração de hormônios muda e as respostas do corpo tornam-se mais lentas. É por essa razão que os experts indicam explorar o próprio corpo para descobrir seus gatilhos e seu tempo.
4. COM A CABEÇA NAQUILO
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Você já deve ter ouvido que o principal órgão sexual é o cérebro. Pois a lógica é simples e vale até para outras áreas. Compare: quanto mais aprendemos sobre vinhos, mais tentadora parece a próxima taça de um bom rótulo e mais prazer teremos ao degustá-la.
“A vontade de transar não vem do nada. Parece vulgar, mas devemos pensar muito em sexo para despertar o desejo. Indico ver filmes e ler livros eróticos, falar sobre o assunto com as amigas e com o parceiro, descobrir fetiches, imaginar do que você poderia ou não gostar”, afirma a psicóloga Luciana Keller, proprietária da butique erótica Constantine, em São Paulo.
5. SEDUÇÃO NO DIA A DIA
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Esquentar a relação depende mais do empenho do casal para construir um convívio saudável e sedutor do que de pegada forte na hora da transa. Em 2005, a pesquisadora canadense Rosemary Basson revolucionou os estudos sobre sexualidade quando se dedicou a desvendar o funcionamento da libido feminina e descobriu que ela é resultado de vários estímulos distribuídos pelo cotidiano.
Por isso, não adianta seu parceiro esperar que entre no clima se ele não a excita no dia a dia com elogios, beijinhos e carinhos sem ter fim – e sem compromisso. Dica: tente a tática “faça com o outro o que quer que faça com você”.
6. SEM DESCULPAS
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Não busque justificativas para si mesma se anda sem vontade. Nem a menopausa é desculpa. A queda nos níveis dos hormônios sexuais, típica da fase, não tem efeitos diretos sobre a libido.
A falta dessas substâncias, porém, reduz o número de células da vagina, diminuindo a elasticidade e deixando-a mais seca. “A relação sexual pode ficar dolorida e desagradável. E, quando se sente dor, é comum passar a evitar o sexo”, avalia o ginecologista Jorge Serapião, do Rio de Janeiro.
A boa notícia é que há tratamento para isso. “Um recurso que ajuda a recuperar a elasticidade é aplicar na região um creme vaginal com hormônios.”
7. HORA MARCADA
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Reserve um horário na agenda semanal para vocês dois. Difícil? “Arranjamos tempo para tudo. Por que não para namorar?”, pergunta Carmita. O livro Uma Sedução por Semana (Objetiva), da britânica Betty Herbert, pode inspirar.
Ela conta como redescobriu o prazer ao lado do marido, parceiro de 15 anos. A cada semana, um dos dois passou a se revezar na função de atiçar o outro com surpresas, como decorar o quarto de modo sexy. “Não estou apimentando minha vida sexual. Na verdade, estou reformando-a. Apimentar é desesperado demais para mim”, escreve.
8. SAÚDE SEMPRE EM DIA
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Cada um tem o próprio apetite sexual e não há padrões de normalidade a seguir. “Querer comparar o seu com o da amiga ou o do parceiro só prejudica”, diz Ruth Clapauch, vice-presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
“O que não é normal é a libido de uma pessoa mudar de repente.” Colesterol alto, hipotireoidismo, glicemia e hipertensão podem diminuir a libido. Alguns anticoncepcionais e antidepressivos também. Antes de ir ao médico, vale avaliar a saúde do relacionamento.