Uma das vacinas em uso no programa de imunização do Brasil, o imunizante de Oxford/AstraZeneca terá sua aplicação suspensa na África do Sul.
Testes clínicos demonstraram que a proteção contra a mutação do novo coronavírus identificada no país, a 501Y.V2, é limitada contra doenças leves causadas por essa variante. A eficácia para os casos graves ainda não foi determinada, segundo o Financial Times que antecipou a divulgação do estudo, prevista para esta segunda-feira,8.
Nem a universidade de Oxford, nem a AstraZeneca quiseram comentar os resultados da pesquisa, que ainda precisa ser revisada. Participaram dos testes, 2 mil pessoas com idade média na faixa dos 31 anos.
Nenhum dos participantes das pesquisas foi hospitalizado ou morreu. Durante o estudo, metade recebeu uma dose da vacina e a outra metade tomou placebo.
O ministério da Saúde da África do Sul ainda vai analisar e decidir como proceder a partir de agora.