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Ministério da Saúde diz “torcer” para que mulheres peguem zika antes do período fértil

Dessa forma, elas estariam imunizadas pelo próprio vírus e não teriam problemas na gestação

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 14h38 - Publicado em 15 jan 2016, 12h40
Genilton Jose Vieira
Genilton Jose Vieira (/)
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O ministro da Saúde Marcelo Castro comentou na última quarta-feira (13) quais são os próximos passos no combate ao vírus zika.

Em tom de brincadeira, uma de suas falas não foi bem aceita. Ele tentou explicar como seria a estratégia de vacinação, caso os projetos de desenvolvimento em andamento fossem concluídos: 

“Não vamos dar vacina para 200 milhões de brasileiros. Mas para pessoas em período fértil. E vamos torcer para que mulheres antes de entrar no período fértil peguem a zika, para elas ficarem imunizadas pelo próprio mosquito. Aí não precisa da vacina”.

Três laboratórios públicos se preparam para iniciar projetos para desenvolvimento dessas  vacinas: Evandro Chagas, Biomanguinhos e Instituto Butantã.

“O projeto é a longo prazo. Não teremos nenhuma resposta antes de, pelo menos, dois anos. Não será uma rede de laboratórios brasileiros. Cada um investirá no desenvolvimento de uma estratégia específica”, também afirmou o ministro, que vem realizando visitas em cada um dos centros de pesquisas envolvidos nesse estudo.

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“Acreditamos que essa vacina seja mais fácil de ser preparada do que a da dengue, porque envolve apenas um vírus, não quatro subtipos, como ocorre com a dengue. Mais caro será depois da vacina produzida, você distribuir. No caso da zika, a gente tem uma facilidade que é um público alvo”, completou. Na mesma ocasião, também mencionou que é possível que se busque parcerias com Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH).

Leia também: Possível causador da microcefalia, vírus zika pode se espalhar por todo o Brasil

Sobre o zika vírus

A hipótese da relação entre o zika vírus e a má-formação genética de bebês ganhou força porque o micro-organismo foi identificado em duas gestantes da Paraíba. Elas apresentaram sintomas de infecção durante a gravidez e a microcefalia foi confirmada nos filhos. Através de exames laboratoriais, a detecção foi feita a partir do líquido amniótico, que envolve a criança na gestação.

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O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, disse que a relação entre o vírus zika e a microcefalia “é inédita no mundo” e não consta na literatura científica até o momento. “Nossos cientistas, cientistas do mundo que se interessarem, devem nos ajudar a provar essa causa e efeito.”

Por enquanto, as gestantes devem prosseguir normalmente com o pré-natal e não devem tomar nenhum medicamento sem orientação, mas o uso de repelentes, sob prescrição médica, é bem-vindo.

SAIBA MAIS AQUI SOBRE O ZIKA VÍRUS E A GRAVIDEZ.

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