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Minha história de amamentação: Maria Emília Dinat, mãe de três

Em apoio ao Agosto Dourado e à Semana Mundial do Aleitamento Materno, mães compartilham suas experiências de amamentação

Por Lia Rizzo
Atualizado em 2 ago 2018, 12h06 - Publicado em 2 ago 2018, 12h00
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  • Na semana em que mães do mundo todo se mobilizam para lembrar da importância e dos benefícios do aleitamento materno e que, no Brasil, o mês é inteiramente dedicado à conscientização sobre o tema, CLAUDIA traz depoimentos diários de mães da vida real.

    Maria Emília Dinat, 32, é fotógrafa, mãe de Joaquim, 6, Amelie, 4, e Iolanda, de um ano. A caçula desmamou há pouco. Entre os muitos afazeres de mãe de três, que não conta com baba ou outro tipo de ajuda externa diária, Maria compartilha na Internet as dores e delícias do dia a dia materno, em relatos e imagens muito sensíveis, mas principalmente realistas.

    Ainda na maternidade, Maria Dinat amamentando Amelie, sua segunda filha, após um trabalho de parto de 64 horas.
    Ainda na maternidade, Maria Dinat amamentando Amelie, sua segunda filha, após um trabalho de parto de 64 horas. (Arquivo Pessoal/Reprodução)

    “Amamentar foi uma das coisas mais difíceis que já fiz.  A parte complicada além da dor, foi o medo de não conseguir.  Os vários “se” me atormentavam. E se eu não conseguir? E se eu não tiver leite o suficiente? E se eu não aguentar? Mas nada como um dia após o outro. Chorando, eu falava para meus filhos ( usei o plural porque  amamentei 3 vezes e todas as vezes me questionei do mesmo jeito) : “se a mamãe não conseguir, isso não quer dizer que não amo vocês do fundo do meu osso”. Eu sabia que eles precisavam do que eu tinha no peito. Leite e sinceridade. Em todas as vezes eu tive o bico do meu peito mutilado. Em todas as vezes eu escutei que era culpa minha. Em todas as vezes eu não desisti. Seguimos firmes e fortes, com dor, com sangue, com amor. As vezes pensava que era melhor eu dar uma fórmula, viver sem tanto sacrifício, que já tinha feito minha parte. E no mesmo segundo que era tomada por esses pensamentos, eu olhava meu bebê com aquele olhar penetrante que te faz colocar o mundo nas costas e dar um jeito pra tudo. Eu sou capaz, meu corpo é capaz. Firmes e fortes, seguimos juntos, em livre demanda por vários e vários meses. Amamentar cura, acalma, nutri. Amamentar foi uma das coisas mais difíceis que já fiz, mas faria tudo de novo, mil vezes se fosse preciso.”

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    Maria Dinat_kids2
    Maria e os filhos, em sua casa na cidade de Araraquara, onde vive com eles e o marido. (Arquivo Pessoal/Reprodução)

    Leia também: Minha história de amamentação

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