Mais do que rosa: mitos e verdades sobre o câncer de mama
Rede Américas reforça que prevenção e informação são gestos de cuidado que devem durar o ano todo
O Outubro Rosa pode até ter ficado para trás, mas o alerta permanece. A conscientização sobre o câncer de mama deve durar o ano inteiro — afinal, a prevenção não tem data marcada.
Mais do que vestir a cor rosa em um mês específico, é preciso manter o compromisso com o autoconhecimento, o rastreamento regular e o cuidado contínuo com o próprio corpo. A doença segue sendo uma das que mais afetam mulheres no Brasil — e também uma das que mais geram dúvidas, receios e desinformação. Tudo isso reforça a importância de falar sobre o tema em todas as épocas do ano.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 73.610 novos casos por ano entre 2023 e 2025, o que equivale a 66,54 casos para cada 100 mil mulheres1. Quando identificada nas fases iniciais, a doença tem chances de cura superiores a 90%, o que mostra a importância do diagnóstico precoce2.
Ao mesmo tempo em que cresce o acesso à informação, aumentam também as dúvidas e os equívocos. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) alerta que mitos e fake news ainda afastam muitas mulheres dos exames de rotina — um risco que pode ser evitado com informação de qualidade e acompanhamento médico regular3.
Para fortalecer esse conhecimento e incentivar o cuidado contínuo com a saúde feminina, Cinthia Moreira, mastologista, ginecologista e obstetra do Hospital Samaritano Higienópolis, da Rede Américas, elucida os principais mitos e verdades sobre o tema.
Mulheres jovens não têm câncer de mama.
Mito. Segundo Cinthia Moreira, da Rede Américas, a doença é mais comum após os 50 anos, mas também pode acometer mulheres mais jovens. “Entre 7% e 10% dos casos ocorrem antes dos 40 anos, o que reforça a importância de estar atenta a sinais e manter o acompanhamento médico, independentemente da idade”, afirma.
A amamentação protege contra o câncer de mama.
Verdade. Amamentar reduz o risco da doença, especialmente quando mantida por períodos mais longos. Mulheres que amamentam por 12 meses têm até 26% menos chance de desenvolver câncer de mama4.
A mamografia causa câncer.
Mito. “A mamografia utiliza uma dose muito baixa de radiação — cerca de 0,4 milisievert (mSv), unidade que indica a quantidade de radiação absorvida pelo corpo. É o equivalente à exposição natural de cerca de sete semanas, o que mostra que é uma exposição mínima e considerada segura. É um exame altamente eficaz para o rastreamento”, explica Cinthia.
O autoexame é suficiente para detectar o câncer.
Mito. O autoexame é uma prática importante de autoconhecimento, auxiliando na detecção de nódulos, mas não substitui os exames clínico e de imagem, além da biópsia, caso necessário, que são indicados para confirmar o diagnóstico5.
A mamografia sozinha não é suficiente para todas as mulheres.
Verdade. “Além da mamografia, outros exames podem ser indicados para complementar a avaliação — como a ultrassonografia mamária, mais comum e amplamente disponível, ou, em casos específicos, a tomossíntese (mamografia 3D) e a ressonância magnética. Esses métodos aumentam a precisão do diagnóstico, mas não substituem a mamografia, que continua sendo o principal exame de rastreamento”, explica a médica.
Se minha mãe teve câncer de mama, eu também terei.
Mito. O histórico familiar aumenta o risco, mas a maioria dos casos não tem origem hereditária. Apenas 5% a 10% dos diagnósticos estão relacionados a mutações genéticas conhecidas6.
O diagnóstico precoce salva vidas.
Verdade. “Quando o câncer é identificado cedo, as chances de cura são muito maiores e os tratamentos podem ser menos agressivos”, reforça Cinthia.
Homens não têm câncer de mama.
Mito. “Embora raro, o câncer de mama também pode acometer homens, representando menos de 1% dos casos. Alterações como nódulos, retrações ou secreções nos mamilos devem ser avaliadas por um médico”, alerta a especialista.
Reposição hormonal sempre aumenta o risco.
Mito. Segundo Cinthia Moreira, o risco depende do tipo de terapia, da dose e do tempo de uso. A indicação deve ser individualizada e sempre acompanhada por um médico.
Um cuidado que não tem data para acabar
O Outubro Rosa é um ponto de partida, não uma linha de chegada. O verdadeiro compromisso com a saúde feminina é constante — e começa com informação confiável, consultas regulares e exames em dia.
“Cuidar de si é um ato de amor e de responsabilidade. A prevenção vai muito além de uma campanha: é um movimento diário de atenção, autoconhecimento e consciência sobre o próprio corpo”, afirma a especialista.
Guiada por esse propósito, a Rede Américas se dedica a oferecer um cuidado integral e acolhedor, reunindo um corpo clínico altamente especializado, atuação multidisciplinar e compromisso com a equidade no acesso à saúde. A instituição é referência nacional em oncologia e em práticas que unem ciência, tecnologia e humanização, fortalecendo o acesso à informação médica de qualidade em todo o país.
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A Rede Américas é a segunda maior rede de hospitais privados do Brasil, com atuação em oito estados (SP, RJ, PR, BA, PE, MA, SE, RN) e no DF. São 27 hospitais e 42 unidades oncológicas, resultado da joint venture entre Dasa e Amil.
Referências:
- Instituto Nacional de Câncer (INCA) – Ministério da Saúde e INCA apresentam publicação com dados atualizados sobre câncer de mama no Brasil- Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2025/outubro/ministerio-da-saude-e-inca-apresentam-publicacao-com-dados-atualizados-sobre-cancer-de-mama-no-brasil#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20estudo,regi%C3%B5es%20Sul%2C%20Sudeste%20e%20Nordeste . Acessado em 29/10/2025.
- Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica – Detecção precoce do câncer de mama pode aumentar em até 90% as chances de cura – Disponível em: https://sboc.org.br/noticias/item/3029-deteccao-precoce-do-cancer-de-mama-pode-aumentar-em-ate-90-as-chances-de-cura . Acessado em 29/10/2025.
- Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) – Comunicado à sociedade – notícias falsas a respeito do tratamento e da prevenção do câncer de mama . Disponível em: https://sbmastologia.com.br/para-o-medico/comunicado-a-sociedade-noticias-falsas-a-respeito-do-tratamento-e-da-prevencao-do-cancer-de-mama – Acessado em 29/10/2025.
- Ministério da Saúde (MS) – Mulheres que amamentam têm menor risco de desenvolver câncer de mama. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/janeiro/mulheres-que-amamentam-tem-menor-risco-de-desenvolver-cancer-de-mama#:~:text=Mulheres%20que%20amamentam%20t%C3%AAm%20menor%20risco%20de%20desenvolver%20c%C3%A2ncer%20de%20mama,-Leite%20materno%20protege&text=Fundamental%20para%20a%20prote%C3%A7%C3%A3o%20e,para%20cada%20ano%20de%20amamenta%C3%A7%C3%A3o. Acessado em 29/10/2025.
- Ministério da Saúde / INCA – Diretrizes para detecção precoce do câncer de mama no Brasil. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/diretrizes-para-deteccao-precoce-do-cancer-de-mama-no-brasil. Acessado em 29/10/2025.
- Oncoguia – Testes genéticos para o Câncer de Mama avançado – Disponível em: https://www.oncoguia.org.br/conteudo/testes-geneticos-para-o-cancer-de-mama-avancado/6242/805/ . Acessado em 29/10/2025.
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