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Diástase: entenda o problema que Sandy desenvolveu durante a gestação e saiba como evitar

A cantora Sandy revelou que está lutando contra o estiramento do abdômen, complicação que pode surgir após a gravidez. Saiba como prevenir e tratar

Por Amanda Figueiredo
Atualizado em 11 abr 2024, 19h15 - Publicado em 13 ago 2015, 16h25
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  • Em entrevista à jornalista Fernanda Gentil, no Esporte Espetacular, Sandy revelou que sofreu um deslocamento dos músculos abdominais depois da gravidez, a chamada diástase, uma linha afundada que sai da região do peito e vai até o umbigo. “Eu tive diástase, que é quando abre o músculo. Estou até agora lutando no abdominal para ver se a barriga volta totalmente ao lugar, porque ficou um espacinho entre o músculo”, explicou a cantora.

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    Apesar de pouco conhecida, a condição é muito comum no pós-parto. “Durante a gravidez, as fibras musculares retas que sustentam o abdômen se estiram, e esse afastamento forma um pequeno buraco separando os dois lados da musculatura”, explica o médico Sandro Lemos, cirurgião plástico especializado Microcirurgia Reconstrutiva. “Esse problema está relacionado aos hábitos da gestante e a seu porte físico”, completa.

    Como prevenir

    De acordo com o especialista, grávidas que já praticavam exercícios físicos antes da gestação apresentam diástase com menor frequência, já que a musculatura abdominal, que foi exercitada antes da barriga crescer, apresenta uma maior flexibilidade e capacidade de extensão, e assim, menos chance de se distender.

    “Procurar uma nutricionista para ter uma alimentação equilibrada é essencial para evitar o sobrepeso e o distanciamento dos músculos”, garante o médico. “Caminhadas e exercícios podem e devem fazer parte da vida da grávida, tudo com acompanhamento especializado”, alerta o cirurgião.

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    A postura da mulher também influencia para que o músculo se afaste. É importante que a grávida se sente corretamente, com a coluna ereta.

    Como tratar

    O médico Sandro Lemos garante que a diástase não atrapalha gestações futuras. “Geralmente, essa distensão retrocede, mesmo que parcialmente, após o nascimento do bebê. Porém, caso permaneça, o corpo se adapta a essa sobra e, quando a mulher engravidar futuramente, haverá uma outra distensão”, garante.

    O cirurgião conta que se o espaço entre os músculos for discreto, de até 1,5 centímetros, exercícios abdominais são capazes de fortalecer a região e tornar o vão imperceptível. “As diástases mais evidentes podem ser corrigidas com cirurgia plástica. Nesse caso, o profissional costura os músculos retos, deixando-os bem juntos. Isso diminui a distensão, o tamanho da cintura e também corrige o excesso de pele, que acompanha a diástase”.

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