Segundo a ciência, não há um nível seguro de consumo alcoólico – especialmente para mulheres
Algumas pesquisas indicam maior incidência de doenças a longo prazo em mulheres
Na última sexta-feira, o governo do Reino Unido apresentou suas diretrizes atualizadas sobre o consumo de álcool.
Entre as recomendações do dossiê, contrariando os anteriores, era de que, embora os riscos do álcool a longo prazo sejam mais elevados para as mulheres, os homens enfrentam maior probabilidade de danos agudos. Isso significa que não há um nível seguro se consumo para ninguém.
Entretanto, em outros países europeus, os homens ainda são “autorizados” a consumir mais bebidas alcoólicas do que as mulheres, de acordo com outro relatório, agora da BBC. O mesmo vale para os Estados Unidos, onde as orientações nutricionais limitam as mulheres a um drinque por dia, enquanto os homens podem pedir o segundo.
Pesquisadores e autoridades da saúde dizem que isso acontece porque a ligação entre o câncer e o consumo de álcool é muito mais forte nas mulheres. De acordo com uma publicação do National Institutes of Health and the National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism chamada “Álcool: Edição de Saúde da Mulher”, “o cérebro e outros órgãos de uma mulher estão expostos a mais álcool e mais dos subprodutos tóxicos resultantes da decomposição do álcool no corpo”. Isso tem base no pressuposto de que nós pesamos menos do que os homens e temos menos água para dispersar essas substâncias prejudiciais. A mesma edição diz que “a pesquisa sugere que uma bebida por dia pode aumentar ligeiramente o risco de câncer de mama em algumas mulheres”.