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Brasileira de 19 anos desenvolveu um exame mais rápido e barato para diagnosticar doença no útero

Georgia sempre se interessou por ciência e um caso de endometriose na família foi o motor dessa descoberta

Por Isabella Marinelli
Atualizado em 28 out 2016, 14h39 - Publicado em 5 out 2015, 08h02
Reprodução/Acervo pessoal
Reprodução/Acervo pessoal (/)
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A endometriose é uma doença provocada pela migração das células do tecido que reveste o útero, o endométrio, para outros lugares do nosso corpo.Dores, sangramentos intensos e até infertilidade são sinais de que algo está errado. Apesar disso, a maioria das pacientes não percebe essa complicação até que ela tome proporções mais graves.Hoje, a doença afesta cerca de 180 milhões de mulheres em todo o mundo.

O diagóstico é feito a partir de uma ultrassonografia, buscando em todo o corpo pedacinhos desse tecido que se desprendeu. O problema é que, além de nada prático, o custo do exame é alto – o que impossibilita que mulheres de baixa renda tratem a doença de forma adequada.

A tia materna de Georgia Gabriela Sampaio, de 19 anos, foi um caso como esse. Ela precisou ter o útero removido devido ao avanço da doença. “Assim que soube do problema da minha tia, abri o Google, digitei o termo e passei horas pesquisando. Li sobre a gravidade da endometriose e a ocorrência sobre as populações menos favorecidas. Isso me levou a pensar em quantas milhões de mulheres também passavam pela mesma situação da minha tia. Contei a ideia de pesquisar isso para o meu professor de biologia e não parei desde então“, afirmou a menina ao Projeto Draft.

A jovem de Feira de Santana, na Bahia, conseguiu cursar parte de seus estudos com bolsas em colégio particular e sempre se interessou por ciência e tecnologia. Munida de curiosidade e de muita dedicação, Georgia desenvolveu a base de um diagnóstico mais barato e rápido para a doença. O grande feito lhe garantiu um prêmio em um programa de ideias inovadoras na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Segundo ela, o diagnóstico da endometriose poderia ser feita por meio de exames de sangue, urina ou saliva, já que esses materiais são capazes de demonstrar alterações biológicas. Após expor sua pesquisa, a garota chegou a voltar ao Brasil, mas seus planos mudaram completamente: ela foi aprovada em oito universidades norte-americanas. 

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