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Mulheres no STF: conheça as juristas cotadas para substituir Barroso

Pressão por representatividade marca nova disputa por vaga no STF

Por Ana Luiza Bezerra
2 nov 2025, 05h00 •
Imagem de um homem e duas mulheres representando possíveis juristas para o STF
A juíza Adriana Cruz é um dos grandes nomes comentados pelas entidades (Rafael Luz/STJ/Flickr)
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  • O Brasil está de olho na nova indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF). Com o anúncio da aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso, abre-se mais uma vaga no tribunal. A saída dele, após 12 anos de atuação na Corte, foi oficializada em 9 de outubro de 2025.

    Contudo, diversas entidades reivindicam que a nova vaga seja ocupada por uma mulher – lembrando que, atualmente, apenas a ministra Cármen Lúcia representa esse grupo no STF.

    Mulheres para ocupar o cargo

    As organizações Fórum Justiça, Plataforma Justa e Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos publicaram uma nota em que reúnem 13 nomes de mulheres qualificadas para o cargo. “Não é por falta de excelentes nomes de mulheres que a indicação deixará de ser feita, reduzindo a constrangedora e histórica desigualdade de gênero que marca a composição”, afirmaram.

    Alguns dos nomes citados são:

    • Adriana Cruz – juíza e ex-secretária nacional do CNJ
    • Daniela Teixeira – ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
    • Dora Cavalcanti – advogada e integrante do CDESS
    • Edilene Lobo – ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
    • Flávia Carvalho – juíza auxiliar no STF
    • Karen Luise – juíza e integrante do CNMP
    • Kenarik Boujikian – secretária nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas
    • Lívia Sant’Anna Vaz – promotora de justiça
    • Livia Casseres – defensora pública, coordenadora-geral de justiça étnico-racial da SENAD
    • Maria Elizabeth Rocha – presidenta do Superior Tribunal Militar (STM)
    • Mônica de Melo – defensora pública
    • Sheila de Carvalho – secretária nacional de Acesso à Justiça
    • Vera Lúcia Araújo – ministra substituta do TSE
    Imagem da ministra do Superior Tribunal de Justiça, Daniela Teixeira possível indicada ao STF
    Nos bastidores, entre as mulheres, Daniela Teixeira é o nome mais cotado (Gustavo Lima/STJ/Flickr)

    Principais cotados

    Apesar da mobilização em torno de mulheres, os bastidores apontam três nomes como favoritos para a indicação: Jorge Messias (advogado-geral da União), Rodrigo Pacheco (ex-presidente do Senado, PSD-MG) e Bruno Dantas (ministro do Tribunal de Contas da União, TCU).

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    Como funciona o processo

    A indicação para o STF cabe ao presidente da República, que submete o nome ao Senado Federal para sabatina e aprovação. Com a aposentadoria antecipada de Barroso, oito anos antes da idade compulsória, essa será a terceira vaga aberta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o seu mandato.

    Por que a pressão por uma mulher?

    Embora o gênero não seja um critério formal para nomeação, especialistas e entidades do sistema de Justiça afirmam que a representatividade feminina no STF ainda é insuficiente e reflete desigualdades históricas. A mobilização por uma ministra busca corrigir essa lacuna e garantir pluralidade de perspectivas dentro da Corte.

    Como explica Ana Laura Barbosa, professora do curso de Direito da ESPM, a diversidade dentro do Supremo tem impacto direto na qualidade dos julgamentos. “Juízes que têm trajetórias e perfis semelhantes tenderão a ter posições jurídicas parecidas, o que empobrece a pluralidade dos argumentos do tribunal e, consequentemente, limita as justificativas de suas decisões”, observa. Para ela, a presença de mulheres no tribunal “amplia as possibilidades interpretativas e reforça a legitimidade das decisões perante a sociedade”.

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