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Viagem: 3 destinos recomendados por quem entende do assunto

Pedimos a viajantes profissionais seu roteiro e suas dicas exclusivas do lugar que indicariam a quem perguntasse onde passar as próximas férias

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 20h00 - Publicado em 10 set 2013, 22h00
Isabella D'Ercole
Isabella D'Ercole (/)
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Praia havaiana paradisíaca
Foto: Getty Images

HAVAÍ (Estados Unidos)

“Meu marido é surfista. Então, vivemos parte do ano no Havaí. Tanto que Isabelle, nossa filha, nasceu lá, em 2007. Conhecido como o paraíso das ondas, o país oferece atrações também para quem não pratica o esporte e crianças. O inverno começa em novembro e vai até março. Não faz frio, mas as ondas são maiores. Já no verão, as águas viram piscinas naturais de cor turquesa. Em Oahu, a principal ilha do arquipélago, gostamos de ficar na parte norte, conhecida como North Shore. Da praia Waimea Bay, sai uma ciclovia que vai até Sunset Beach. No caminho, há trailers de pizza e sanduíches, sem falar no carrinho da Cris, de comida brasileira, com pastel, coxinha, açaí… Às quintas, sempre vamos ao Farmer’s Market, feirinha orgânica em Waimea Valley, boa para comprar frutas, pães feitos com taro (raiz local) e bijuterias. Dali, depois de uma breve caminhada, chega-se ao Parque Waimea Falls e suas cachoeiras.

No Norte, há só um hotel bacana, o Turtle Bay Resort, de onde partem os helicópteros que fazem passeios sobre a ilha. O luxo compensa: a paisagem vista de cima é de tirar o fôlego. O mais comum, então, é alugar casas ou apartamentos no condomínio Kuilima. A 15 minutos da região, fica Haleiwa, lugar do agito. Lá, gostamos de ir ao Thai, restaurante tailandês onde o prato não sai por mais de 30 reais. Da marina de Haleiwa, saem barcos para fazer mergulho com os tubarões. Você observa os bichões de dentro da jaula. Achei que a Isabelle não fosse ter coragem, mas foi ela quem mais aproveitou a experiência. A menos de uma hora de North Shore, está Honolulu, a capital. A Praia de Waikiki é a mais popular. Ali fica o Duke’s, restaurante com influências mexicanas que leva o nome de Duke Kahanamoku, pai do surfe moderno. E tem o Bishop Museum, sobre a cultura, a história e a natureza havaianas. A Isabelle se divertiu à beça em uma réplica de vulcão feita com escorregadores e túneis.”

Fabiana Nigol – apresentadora do programa Nalu Pelo Mundo, no Multishow

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Viagem: 3 destinos recomendados por quem entende do assunto

Praça Zócalo e Catedral Metropolitana, na Cidade do México
Foto: Getty Images

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CIDADE DO MÉXICO (México)

“É uma das maiores metrópoles do mundo, mas é diferente das outras. Tem, por exemplo, menos arranha-céus do que as demais e, embora possua um centro histórico, suas atrações não estão concentradas lá, mas espalhadas por vários cantos da cidade. Acho que a melhor época para viajar para a capital mexicana é entre março e dezembro, quando o clima é seco, os dias são quentes e as noites geladas. Gosto de me hospedar no Room Mate Valentina, na Zona Rosa. A estação de metrô, na Praça dos Insurgentes, facilita o transporte. Mas à noite não vale a pena ficar por ali, pois restaram apenas bares e restaurantes decadentes. Melhor pegar um táxi e ir para Condesa, bairro alternativo e agitado. Se estou com fome, opto pelos tacos supertradicionais do El Califa ou pela comida contemporânea do Azul Condesa. Nos dias em que me sinto saturado do tempero mexicano, recorro ao Barracuda, que serve hambúrguer e cachorro-quente. Minha atração favorita na capital – e talvez em todo o país – é o Museu de Antropologia, que conta a história do México pré-colombiano e ensina o bê-á-bá dos sítios arqueológicos. Saio de lá me sentindo pronto para explorar um desses acampamentos de escavações. O museu fica à beira do Bosque de Chapultepec, lindo parque frequentado por famílias e onde se podem provar iguarias de toda sorte – a maioria bem apimentada, como era de se esperar. Para completar o passeio, vale caminhar até o outro lado do bosque, onde está o Castelo de Chapultepec. A construção, com inspiração europeia, foi uma fantasia de um imperador austríaco que o país teve.

Também faço questão de ir ao centro histórico. Lá, encontra-se, imponente, a praça principal, Zócalo, localização da Catedral Metropolitana, erguida onde antes existia um templo asteca. Na mesma praça, está o Palácio Nacional, que tem exposto um mural do famoso artista Diego Rivera. Ele e a pintora Frida Kahlo formaram o casal incendiário das artes mexicanas. Cada um tem um museu em sua homenagem. A dica é começar pela Casa-Ateliê de Diego Rivera, em San Angel Inn. Depois, siga direto para o adorável bairro de Coyacán, onde fica o Museu Frida Kahlo, com quadros coloridíssimos. O espírito único da obra dela me inspirou a conhecer o lado mais folclórico da Cidade do México, como as noites da Praça Garibaldi. Sentado num banco ou no café Salón Tenampa, gosto de ouvir os mariachis e sua música típica. Mais simples, o Mercado San Carmilito tem restaurantes quase caseiros, com toalhas e utensílios de plástico, que servem comida de todos os cantos do país. Imperdível também é assistir a uma lucha libre em uma casa de shows. Os confrontos arranjados entre lutadores fantasiados são diversão garantida. A uma hora e meia da capital, ficam as pirâmides de Teotihuacan, que recomendo. As visitas só podem ser feitas com guias turísticos. Escolha alguém que, no caminho, passe pela bela Basílica de Gadalupe, uma construção impressionante.”

Ricardo Freire – autor do blog Viaje na Viagem
 
 

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Viagem: 3 destinos recomendados por quem entende do assunto

Bondinho na Praça do Comércio, em Lisboa
Foto: Getty Images

LISBOA (Portugal)

“Está aí um lugar que supera expectativas. Eu e minha esposa (Denise Nappi, parceira no blog e nos guias) ficamos encantados com a riqueza cultural e gastronômica da cidade. E o povo é muito acolhedor. Optamos por alugar um apartamento porque a viagem durou dez dias. Financeiramente, foi mais vantajoso: saiu mais barato do que um quarto em um albergue. Ficamos em Entrecampos, bairro na região central, perto do metrô. Lisboa é irregular, cheia de morros. Para circular a pé, é preciso ter pique. Mas o transporte público é muito seguro e confortável. O bonde também é uma opção. O Elétrico 28, que sai de da Praça Martim Moniz, no bairro Baixo, faz um tour pelos principais pontos turísticos por menos de 6 reais. Baixo é um dos bairros mais agitados. Localiza-se lá a Praça do Rossio, conhecida também como Praça Dom Pedro IV – que, para nós, é D. Pedro II. No entorno, há prédios históricos, como a Prefeitura e os Correios, além de bares e restaurantes muito recomendados. Comemos o porco alentejano no Uma Marisqueira. É uma mistura diferente e saborosa de carne de porco e mexilhões que vale experimentar. Também foi por ali que encontramos a melhor bifana, sanduíche de carne suína com queijo e presunto. É uma opção deliciosa e barata para o jantar.

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A oeste do Baixo, fica Alfama, bairro de origem moura cheio de vielas sinuosas e belas. Atrai um público alternativo e boêmio. O Martinho da Arcada, na Praça do Comércio, ou Terreiro Paço, é um café que já foi frequentado por Fernando Pessoa. Encontrei a mesa habitual do poeta isolada, o que achei uma pena. À noite, os jovens lotam as ruas atrás de bares e baladas. Dizem que foi ali que nasceu o fado, a tradicional música portuguesa. Algumas casas oferecem show com jantar por salgados 300 reais por pessoa. Mais barato é ir ao bairro Chelas, pouco difundido entre os turistas e onde fica o Clube Lisboa Amigos do Fado, uma escola de música à qual fomos. Ali, alunos jovens e idosos se reúnem para cantar. Os próprios portugueses frequentam e entram no coro. É o contato legítimo com a cultura local. De arrepiar! E a conta sai bem mais barata: a apresentação com jantar fica em torno de 50 reais para cada um. No mais afastado bairro de Belém, comemos o mais famoso doce português no tradicional café Pastéis de Belém, que é digno de sua fama. Para chegar lá, pegamos o trem metropolitano, chamado Comboio. Depois de nos deliciarmos, caminhamos até a Torre de Belém, que fica à beira do Rio Tejo e oferece uma vista das mais agradáveis. Ainda na região, visitamos a Igreja e o Mosteiro dos Jerônimos, onde é possível visitar os túmulos do explorador Vasco da Gama e do escritor Luís de Camões. Tem que ir.”

Henry Alfred Bagulho – coautor do blog e dos guias Viagens Para Mãos de Vaca

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