Após a suspensão da vacina de Oxford, a AstraZeneca, em diversos países, o órgão regulador de medicamentos da Europa afirmou nesta terça-feira (16) que não há indícios de que o imunizante contra Covid-19 coagule o sangue.
Segundo a Agência Europeia de Medicamentos, os benefícios da vacina continuam a superar os riscos de possíveis efeitos colaterais. A diretora Emer Cooke pontuou que a agência deve concluir a revisão na quinta-feira (18).
Por conta da especulação, ministros da saúde europeus também debateram sobre o uso da vacina contra Covid-19, AstraZeneca, na região.
Com o número de infecções crescendo novamente na Alemanha, o risco de mais escassez de vacinas deve aumentar a pressão sobre os políticos que foram criticados por seus programas de imunizações.
Até o momento, a União Europeia recebeu 14 milhões de doses da AstraZeneca, sendo que quase 8 milhões de doses ainda não foram administradas.
Cerca de 30 milhões de doses da AstraZeneca devem ser entregues até o final deste trimestre. Porém, com as precauções mais recentes das imunizações, os lotes podem sofrer atrasos. O objetivo era imunizar 70% dos adultos até o final de setembro.
Mesmo antes da suspensão, a empresa que produz a vacina de Oxford teve atrasos na produção e considerou os problemas como típicos de um novo produto.
Para União Europeia, a AstraZeneca disse que só será capaz de entregar 100 milhões de doses, aproximadamente um terço do número planejado, na primeira metade do ano.
O Secretário de Estado francês Clément Beaune afirmou nesta terça-feira que não exclui a opção de entrar com recurso legal contra a empresa devido aos atrasos das doses.
A autopsia no corpo de um professor que morreu de um ataque cardíaco repentino, poucas horas após a vacinação, não indicou até o momento indícios que permitam relacionar a morte com a vacina.
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