Refugiadas estão recebendo capacitação profissional em projeto da Renner
Primeira turma de costura industrial já começou as aulas. Noções de informática, empreendedorismo, saúde e segurança no trabalho também fazem parte do programa.
Mulheres refugiadas vindas da Angola, Congo, África do Sul e Nigéria estão recebendo, desde terça-feira (12), treinamento profissional no Centro São José, em São Paulo. No curso com duração de dois meses, o foco são as aulas de costura, mas também estão sendo oferecidas orientação sobre informática, empreendedorismo, saúde e segurança no trabalho. Essa é a primeira turma da Escola de Costura para Refugiadas do Instituto Lojas Renner.
Apesar de ter sido criado especialmente para as mulheres, dois homens refugiados também fazem parte dessa turma. “O projeto é voltado para mulheres, mas nosso propósito é dar oportunidade para as pessoas que precisam retomar suas vidas, independentemente de sua origem, gênero, credo ou raça. Todos são bem-vindos”, diz Vinicios Meneguzzi Malfatti, diretor executivo do Instituto Lojas Renner.
Primeira turma de costura industrial formada por refugiados
Atualmente, 8.863 refugiados reconhecidos de 79 nacionalidades distintas vivem no Brasil, segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE). As mulheres representam 28,2% desse grupo.
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Essa é só a primeira classe do Instituto, a ideia é atender três turmas até o fim do ano. Essa iniciativa faz parte do projeto Empoderando Refugiadas, realizado em parceria com a Rede Brasil do Pacto Global, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), a ONU Mulheres e o Programa de Apoio a Recolocação de Refugiados (PARR), a Sodexo e a Fox Time.
Vejam mais fotos da primeira aula, realizada na última terça-feira: