O que os refugiados levam em suas malas?
Série fotográfica revela o que os refugiados carregaram no momento da fuga.
Mais de 100 mil refugiados de países do Oriente Médio, do norte da África e do sul da Ásia foram registrados em países Europeus no decorrer deste ano. Todos os dias, homens, mulheres e crianças fogem da guerra e da opressão, buscando um pouco de paz e a chance de recomeçar suas vidas.
Para sobreviver nas embarcações clandestinas ou dormindo sob condições inclementes, em acampamentos improvisados na floresta, eles precisam carregar nas malas apenas o que é essencial: curativos, analgésicos e artigos de higiene pessoal. Os mais preparados levam, ainda, celulares com baterias extras e chips para poder entrar em contato com a família. Mas, todo resto é deixado para trás!
Um emocionante ensaio produzido pela equipe da International Rescue Committee, que acompanhou alguns refugiados, revela, a partir de imagens e depoimentos, a difícil decisão tomada por essas pessoas que vivem em zonas perseguição de, uma hora para outra, deixar seu território e fugir em nome da sobrevivência. Confira abaixo as fotos e alguns relatos:
Aboessa, 20 (Síria)
“Tudo é para proteger minha filha de doenças. Quando nós chegamos à Grécia, um homem bondoso nos deu duas jarras de comida. Outro homem nos deu biscoitos e água quando ele viu meu bebê”
Omran, 6 (Síria)
Omran foge da guerra para viver com alguns parentes na Alemanha. Na sua mochila, ele carrega um saco de marshmallow, seu doce favorito.
Iqbal, 17 (Afeganistão)
“Eu quero que minha pele seja branca e que meu cabelo fique arrepiado – eu não quero que saibam que eu sou um refugiado. Eu acho que alguém pode me descobrir e ligar para a polícia por seu ser ilegal.” Nour, 20 00 “Eu saí da Síria com duas malas, mas me disseram que eu só poderia ficar com uma. A outra mala tinha todas as minhas roupas. Isso é tudo o que sobrou.”
Nour, 20 (Síria)
“Eu saí da Síria com duas malas, mas me disseram que eu só poderia ficar com uma. A outra mala tinha todas as minhas roupas. Isso é tudo o que sobrou.”