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O que é a síndrome que tirou jornalista do ar na Globo

Esgotamento físico e mental, incapacidade e pensamentos suicidas são alguns dos indícios apresentados por pessoas que vivem com Burnout

Por Da Redação
Atualizado em 12 nov 2018, 14h28 - Publicado em 20 out 2018, 17h00
 (Reprodução @Izabellacamargoreal/Instagram)
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A jornalista Izabella Camargo, que apresenta a previsão do tempo na Globo, revelou que sofre da Síndrome de Burnout, um transtorno caracterizado por um estresse excessivo, que dificulta a realização de questões do dia a dia de modo eficiente. O burnout é produto de um mix de fatores pessoais, profissionais e sociais. Por causa da doença, a jornalista pediu licença médica do trabalho e deve voltar ao ar somente no próximo dia 29 de outubro.

Entre as causas individuais da síndrome destacam-se o perfeccionismo e o idealismo em relação à profissão, com uma cobrança além dos limites. Esgotamento físico e mental, sentimento de incapacidade e pensamentos suicidas são alguns dos indícios apresentados por pessoas que tem a síndrome.

O burnout acomete profissionais de diferentes áreas, os mais afetados são enfermeiros,  professores, policiais, bombeiros, carcereiros, atendentes de telemarketing, bancários e jornalistas. Estima-se que cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofram com o doença, segundo dados da International Stress Management Association (Isma).

Três características marcam a doença: A primeira é a exaustão, citada por 97% das brasileiras na pesquisa do Isma. “A sensação é de estar no vermelho, sem recursos físicos e emocionais”, diz a psicologa Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR. Há fraqueza, dores musculares e de cabeça, náuseas, alergias, queda de cabelo, distúrbios do sono, maior suscetibilidade a gripes e diminuição do desejo sexual. A segunda característica liga-se à despersonalização e distanciamento afetivo. O profissional passa a ter contato frio e irônico com os receptores do seu trabalho e torna-se uma presença negativista. A terceira refere-se mais à produtividade, com baixo grau de satisfação pessoal. A pessoa produz pouco e acha que isso não tem valor.

Esse mal é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde e pelas leis brasileiras como doença ocupacional. Por isso, admite-se o afastamento para tratar a síndrome. No entanto, o problema está na dificuldade do diagnostico, já que muitas vezes o burnout é confundido com depressão.

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