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Mulheres vítimas de violência doméstica terão auxílio transporte no Rio

Cartão Move-Mulher é uma iniciativa para que as vítimas tenham acesso aos centros de enfrentamento à violência, a fim de diminuir os casos de feminicídios

Por Ligea Paixão (colaboradora)
Atualizado em 1 set 2021, 17h39 - Publicado em 1 set 2021, 17h37
Violência
 (Palmiro Domingues/Getty Images)
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A Prefeitura do Rio de Janeiro lançou nesta terça-feira (31) o cartão Move-Mulher. A novidade, destinada para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, permite que elas tenham direito a seis passagens do transporte-público, valor equivalente a R$ 24,30, de acordo com a tarifa atual.

O benefício, que é uma ação da Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Mulher do Rio de Janeiro (SPM-Rio), foi criado a fim de garantir que as mulheres vítimas de violência tenham acesso aos centros de atendimento da capital carioca e aos seus direitos.

Quem pode adquirir o Move-Mulher?

Terão direito ao Move-Mulher vítimas a partir dos 18 anos, com renda equivalente a meio salário mínimo e que foram encaminhadas e atendidas pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher Chiquinha Gonzaga (CEAM), Casa da Mulher Carioca Tia Doca ou pela Casa da Mulher Carioca Dinah Coutinho. Além desse público, mães adolescentes também serão contempladas com o cartão.

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De acordo com as informações cedidas pela assessoria de imprensa do SPM-Rio, a pauta do projeto surgiu após o diagnóstico e reconhecimento da dura realidade dessas mulheres, que, além de lidarem com a violência, também são vítimas da vulnerabilidade econômica. 

Por mês, somente no CEAM são cerca de 250 mulheres atendidas, sendo que 130 delas fazem acompanhamento contínuo. A maioria se encontra exposta a essa realidade.

“Muitas das atendidas possuem domicílio em localidades distantes do CEAM. Além disso, a maioria das mulheres está em situação de vulnerabilidade social e econômica, desempregadas ou em subempregos e a renda recebida não ultrapassa um salário-mínimo”, aponta a assessoria da SPM-Rio. “Esse quadro dificulta ou impede a chegada e retorno das mulheres para atendimento e acompanhamento contínuo, assim como o acesso a outros órgãos e políticas para os quais são encaminhadas.”

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Delegacias, Instituto Médico-Legal, postos de saúde, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), defensorias e juizados são espaços que se tornam distante para as vítimas da violência e da sociedade.

“Por não disporem dos recursos financeiros necessários para se deslocarem pela cidade, por vezes, o acesso dessas mulheres ao atendimento especializado torna-se inviável, fato que amplia as chances de ela ser uma vítima de feminicídio, por exemplo”, alerta a assessoria da Secretaria. 

“Estamos possibilitando o direito à cidade como também o acesso à vida”

Joyce Trindade
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O benefício faz com que as vítimas “consigam chegar na rede de enfrentamento à violência”, conforme destacou Joyce Trindade, secretária especial de Políticas e Promoção da Mulher, durante o evento de lançamento do benefício.

Em fala durante o evento, o prefeito Eduardo Paes também comentou sobre a importância do projeto. “É inacreditável pensar que uma mulher em situação de violência possa deixar de buscar um centro de atendimento, de fazer uma denúncia simplesmente porque ela não tem como se deslocar pela cidade, porque os recursos não existem. É importante que se tenham projetos como esse sendo lançados.”

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