Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine a partir de 9,90

Michelle Bachelet denuncia violação de direitos humanos no Brasil

A alta comissária discursou em Genebra, na Suíça, nesta quinta (27)

Por Da Redação
27 fev 2020, 17h29
 (Sean Gallup/Getty Images)
Continua após publicidade

Michelle Bachelet, alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos e ex-presidente do Chile, criticou “ataques contra defensores de direitos humanos” no Brasil, durante um discurso em Genebra, na Suíça, nesta quinta-feira (27). Segundo Bachelet, também há retrocessos significativos nos direitos dos povos indígenas do país e nas políticas de proteção ambiental. O governo brasileiro afirmou que as críticas são “lamentáveis”.

“No Brasil, os ataques contra defensores dos direitos humanos, inclusive assassinatos — muitos deles contra líderes indígenas — ocorrem em um contexto de retrocessos significantes das políticas de proteção ao meio-ambiente e aos direitos dos povos indígenas. Há também cada vez mais tomadas de terras indígenas e de afrodescendentes, e esforços para deslegitimar o trabalho da sociedade civil e movimentos sociais”, afirmou a alta comissária que, no início da semana, já havia alertado a ministra Damares Alves (Família, Mulher e Direitos Humanos) sobre suas preocupações em uma reunião a portas fechadas.

Durante o discurso, Michelle Bachelet também falou sobre as políticas migratórias dos EUA que, segundo ela, “aumentam preocupações sobre os direitos humanos”, e afirmou que o país regrediu em ações de proteção ao meio ambiente. “Poluentes não tratados agora podem ser despejados diretamente nas correntezas e rios, colocando em risco ecossistemas, água potável e a saúde humana”, disse.

Hoje, no mesmo dia do discurso da alta comissária, a Anistia Internacional publicou um relatório em que afirma que a América Latina é o local mais perigoso para ativistas de direitos humanos no mundo. No estudo, a Venezuela é citada como um país especialmente preocupante devido aos “crimes cometidos pelas forças de segurança do regime chavista”, como execuções extrajudiciais, detenções arbitrárias e uso excessivo de força. A Anistia, inclusive, já tentou entrar em contato com o governo venezuelano a fim de evitar as atitudes repressivas do Estado, mas o presidente Nicolás Maduro se recusou a discutir o assunto e disse que a entidade é um órgão imperialista a serviço dos EUA.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.