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Menina encontrada morta em árvore foi estuprada antes do crime

Foi encontrado sêmen no corpo da vítima, além de sinais que indicam que um objeto foi introduzido na menina

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 12h32 - Publicado em 18 out 2019, 13h54
Menina é encontrada morta em parque da Zona Norte de São Paulo
 (Arquivo pessoal/Reprodução)
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Raíssa Eloá Capareli Dadona, a menina de 9 anos que foi encontrada amarrada em uma árvore na Zona Norte de São Paulo, no dia 29 de setembro, foi estuprada antes de ser assassinada, de acordo com o laudo necroscópico feito pela Polícia Científica e pelo Instituto Médico Legal. As informações são do jornal Agora São Paulo.

De acordo com o documento, a garota morreu asfixiada por obstrução das vias respiratórias, enforcamento e sufocação direta – ou seja, ela parou de respirar devido pressão no pescoço. Foi encontrado, também, sêmen no corpo da vítima. Assim, peritos concluíram ainda que um objeto foi introduzido em Raíssa.

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Além disso, o laudo atesta que o corpo da menina apresentava lesões decorrentes de mais de um tipo de instrumento, resultantes de espancamento. Um trecho do documento afirma que os ferimentos foram feitos na vítima momentos antes de sua morte.

Por fim, o laudo diz que não foram encontradas “lesões típicas de defesa”, o que significa que Raíssa apanhou sem conseguir ou tentar se defender.

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Relembre o caso

Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, foi encontrada morta no dia 29 de setembro no Parque Anhanguera, na região de Perus, na Zona Norte de São Paulo. A menina tinha desaparecido em uma festa no Centro Educacional Unificado (CEU) municipal na região.

O corpo da garota estava pendurado em uma árvore por uma tira amarrada no pescoço. O rosto de Raíssa tinha mancha de sangue cobrindo toda a face, além de lesões nos ombros.

Em depoimento à polícia, a mãe de Raíssa, Vânia, contou que levou a menina e o irmão mais novo para uma festa no CEU Anhanguera, que estava cheio de crianças, por volta das 12h de domingo. A mãe deixou a filha brincando no pula-pula para buscar pipoca para o filho mais novo. Quando Vânia retornou ao local, Raíssa não estava mais lá.

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Um adolescente de 12 anos chegou a confessar a autoria do crime afirmando, em depoimento, que tinha sido forçado por um homem de bicicleta, que o ameaçou com uma faca para que o ajudasse no crime.

O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.

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