Jacinda Arden completa três anos como primeira ministra na Nova Zelândia
Jacinda vai tentar a reeleição, em setembro. Ela foi a terceira mulher a ocupar o posto de primeira ministra no seu país
A cerca de sete semanas das eleições na Nova Zelândia, a primeira ministra Jacinda Arden comemora hoje (1) três anos como líder do Partido Trabalhador. “A vida mudou dramaticamente”, ela admite.
Jacinda compartilhou uma mensagem pessoal com seus eleitores, lembrando das mudanças que aconteceram “de um dia para o outro” e a colocaram em visibilidade internacional. “Minha vida pode ter mudado, mas meu comprometimento para construir uma nova e mais justa Nova Zelândia não alterou”, ela escreveu na mensagem. “Tenho orgulho de ter cumprido minha palavra”, diz.
Ela lembra todos os desafios que enfrentou em seu governo, incluindo a recente pandemia da Covid-19. “Encaramos alguns bons momentos, alguns muito tristes, mas coletivamente nos mantivemos positivos, trabalhando juntos e encarando os desafios de frente”, segue. “Vai demorar para nos recuperarmos da Covid e reconstruir nossa economia, mas temos um plano e já estamos trabalhando nele”, diz.
Jacinda começou sua carreira trabalhando como pesquisadora no gabinete da Primeira-Ministra Helen Clark, chegou a ser assessora do primeiro ministro britânico, Tony Blair. Em 2008 foi eleita para o Parlamento da Nova Zelândia, sendo que em 2017 foi escolhida por unanimidade como vice-líder do Partido Trabalhista quando Annette King renunciou.
No mesmo ano, após a renúncia do líder trabalhista, Andrew Little, no dia 01 de agosto de 2017, Ardem assumiu o posto e sob a sua liderança, o partido superou nas pesquisas seu maior rival, o Partido Nacional, pela primeira vez em doze anos. No mesmo ano, passou a ser primeira ministra, a mais jovem da história, aos 37 anos. Jacinda defende o direito pelo aborto e o casamento homoafetivo, entre outras causas.
As eleições na Nova Zelândia estão marcadas para 19 de setembro.