Clique e Assine CLAUDIA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

“Eu fui discriminada, sofri preconceito, sofri assédio sexual, como todas as mulheres”, confessa Sandra Anneberg

Uma das figuras mais queridas das telinhas brasileiras, a âncora do "Jornal Hoje", que há 15 anos ocupa a bancada do telejornal, declarou-se publicamente feminista nesta última segunda-feira (20)

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 12 abr 2024, 11h16 - Publicado em 21 jun 2016, 14h00
Divulgação/TV Globo
Divulgação/TV Globo (/)
Continua após publicidade

Uma das figuras mais queridas das telinhas brasileiras, a âncora do Jornal Hoje, Sandra Anneberg, que há 15 anos ocupa a bancada do telejornal, e há 25 trabalha na Rede Globo, declarou-se publicamente feminista nesta última segunda-feira (20), em entrevista ao portal Contigo

“Fui criada por uma feminista, sou uma feminista e ser feminista é ser pela igualdade de direitos entre todos os sexos.” disse a jornalista ao lembrar da influência por parte da postura de sua mãe, a produtora televisiva e teatral, Débora Tasker. E completou: “Eu me orgulho muito de ter sido a primeira mulher a entrar diariamente no Jornal Nacional, a ter um quadro fixo como menina do tempo. Sou de um tempo em que a mulher dividia a bancada como um refresco para os olhos como se ela não tivesse o que dizer, não tivesse o mesmo peso do homem. Sou de um tempo que o homem abria o telejornal e a mulher vinha na sequência. Eu perguntava: ‘Por que todo dia ele que abre?’ Parece bobagem, mas é muito significativo. Socialmente, a mulher sempre teve um papel menor, profissionalmente menor ainda. Os salários são diferentes, sempre mais baixos, mesmo na mesma função de um homem.”

LEIA MAIS: Após um ano à frente do Como Será?, Sandra Annenberg entrega: “Eu ainda acredito no ser humano”​.

Quando a pauta é assédio sexual, muitas de nós ainda possuímos ressalvas para tocar no assunto, por ser muito dolorido, por não termos conseguido superar ou simplesmente por vergonha dos julgamentos alheios – muito recorrentes, principalmente, se é o caso de uma pessoa pública como Sandra. Mas mesmo com todos estes pontos responsáveis por marcar negativamente a história da mulher apenas pela denúncia ou reconhecimento do trauma, a âncora foi enfática ao declarar: “As mulheres sempre tiveram sobrecarga de trabalho porque acumularam a função de mãe, dona de casa e a de trabalhar fora. Eu fui discriminada, sofri preconceito, sofri assédio sexual, como todas as mulheres, mas eu fui reagindo. Nós mulheres temos de provar muito mais que somos capazes. Todos os dias. É um trabalho de formiguinha conseguir conquistar esse espaço. Fico feliz de entregar à minha filha um mundo um pouquinho mais igualitário e justo”, arremata ela ao citar a sua pequena Elisa, de 13 anos, fruto de seu casamento com o jornalista Ernesto Paglia. 

LEIA MAIS: Sandra Annenberg fala sobre o casamento e a educação da filha Elisa​.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 14,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.