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Deputada inglesa transforma vestido em símbolo contra machismo

Depois de ser criticada e xingada nas redes por usar um vestido de um ombro só, Tracy Brabin reverteu a discussão

Por Ana Claudia Paixão
Atualizado em 17 fev 2020, 16h15 - Publicado em 17 fev 2020, 15h52
 (David M. Benett/Getty Images/Getty Images)
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Um vestido básico preto de um ombro só. Sem detalhes.

Porém o vestido virou polêmica quando a deputada do partido trabalhista inglês, a ex-atriz Tracy Brabin compareceu a uma sessão do Parlamento usando a roupa considerada ‘inapropriada’. Enquanto discursava o movimento fez com que a alça do vestido caísse e mostrasse seu ombro.

 

tracy grabin
(House of Commons - PA Images/Getty Images)

“Essa é mesmo uma roupa apropriada para o Parlamento”?, diz um post mais suave em relação à deputada. Ela se viu forçada a explicar e se defender de acusações baixas, grosseiras e misóginas por conta do figurino. Aliás, Brabin foi chamada de última hora para participar da sessão e estava vestida para outro evento. Não que tivesse que se justificar.

“Olá, desculpe que não tive tempo para responder a todos os comentários sobre isso, mas posso confirmar que não sou uma escória, não estou de ressaca, não sou prostituta, não estou amamentando, não sou amoral, não estou bêbada e não fiz sexo sobre um carro de lixo”, ela escreveu no Twitter respondendo a alguns dos desaforos que foi obrigada a ouvir e ler por conta do ombro exposto. “Quem diria que as pessoas se tornariam tão emotivas sobre um ombro…”, lamentou.

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E Brabin não parou aí. Ela decidiu usar o – agora famoso – vestido preto como bandeira contra o machismo.

Essa semana ela leiloou a peça e arrecadou mais de 112 mil reais (20, 020 libras esterlinas) por ela. O valor foi doado para a ONG inglesa Girlguiding (Guia para meninas, na tradução literal), que trabalha pelo empoderamento feminino ao redor do mundo.

“É muito gratificante poder fazer isso para o Girlguiding e não vejo a hora de comemorar com as meninas”, ela anunciou ao fim do leilão. “Quero encorajá-las de serem orgulhosas de quem são, de apoiarem umas às outras e não aceitar crítica de ninguém – particularmente rapazes – como as que eu vivi no Twitter”, ela seguiu.

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