Conheça a história da menina que possui uma prótese com cinco canhões de glitter
O chamado "Projeto Unicórnio", levou 5 dias para ser criado e quando acionado por uma cordinha, é capaz de espalhar pelo ar uma nuvem de purpurina
A história de Jordan Reeves, uma garotinha de 10 anos que não possui o braço esquerdo e reside no estado americano de Missouri, com a sua família, mudou quando ela foi convidada para participar da iniciativa “Superheroe Cyborgs”, um projeto arquitetado pelo escritório de design Kidmob juntamente com a empresa de impressoras 3D, Autodesk.
O projeto foi transformador não somente para a vida de Jordan, mas para outros jovens de 10 a 15 anos selecionados que não possuem algum dos membros inferiores ou superiores. Engenheiros e designers fizeram uma força-tarefa no evento que acontece na cidade de São Francisco, Califórnia, para proporcionarem a eles próteses sob medida. Mas não são próteses quaisquer, cada participante imaginou as características especiais para criar a própria, que foi impressa em 3D.
O resultado foi simplesmente inacreditável, alguns criaram uma com a forma de um suporte para uma arminha de dardos de plástico, de arco e flecha, com uma pecinha para cutucar os outros e até com cinco canhões recarregáveis de glitter, o chamado “Projeto Unicórnio”, que quando acionado por uma cordinha, é capaz de espalhar pelo ar uma nuvem de purpurina. E advinha quem é a dona deste úlitmo?
O novo braço brilhante de Jordan levou 5 dias para ser criado, e possui exatamente o tamanho de seu membro, por ter sido impresso em 3D a partir de um molde. O projeto também oferece um feedback, não é apenas entregar e pronto. A pequena de 10 anos encontrará semanalmente Sam Hobish, o designer responsável pela sua prótese, para que sejam realizados pequenos ajustes gradualmente. Serão feitas também novas adaptações nos canhões e Jordan ajudará sua mãe quando for ao mercado por conseguir segurar sacolas de compras, e também terá a oportunidade de tirar lindas fotos, assim que os canhões forem capazes de segurar câmeras fotográficas e demais objetos.
A mãe da garotinha, Jen Lee Reeves, disse que estava à procura de uma prótese que servisse perfeitamente em sua filha desde que ela tinha apenas 9 meses. Jen também contou que a maioria esmagadora de projetos e moldes existentes foram arquitetados para pessoas que possuem cotovelo, o que não é o caso de Jordan, que possui o membro até um pouco acima da articulação. Mesmo com uma busca incessante, eles nunca encontraram um exemplar que encaixasse sem incomodá-la ou feri-la.
Extremamente moderna, a técnica de impressão em 3D é uma excelente alternativa nesses casos. Afinal o preço e é muito menor do que podemos encontrar em lojas especializadas e a qualidade de vida daqueles que a usarão é incomparável. É por essas e outras que precisamos de mais iniciativas como esta.
Assista ao vído em que Jordan explica em inglês como funciona o “Projeto Unicórnio”: