Clique e Assine CLAUDIA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

Conheça 3 mulheres que promovem a cultura no Brasil

Joselia Aguiar, Laura Vinci e Roberta Estrela D'Alva têm iniciativas importantes para colaborar com a sociedade

Por Danielly Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 abr 2024, 09h31 - Publicado em 11 set 2018, 01h40
 (Pablo Saborido/CLAUDIA)
Continua após publicidade

Iniciativas que promovem expressões e movimentos artísticos merecem ser reconhecidas e preservadas. Seja por meio da literatura, da música ou das artes plásticas. Laura Vinci, Roberta Estrela D’Alva e Joselia Aguiar, finalistas do Prêmio CLAUDIA 2018, se destacam por serem responsáveis por iniciativas que contribuem para o desenvolvimento cultural do país.

A jornalista e historiadora Joselia Aguiar, 40 anos, foi responsável por mudar o cenário da representatividade feminina na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty). Antes as mulheres representavam cerca de 30% das palestrantes e, desde o ano passado, quando Joselia assumiu a curadoria do evento, elas ganharam espaço e representam 50% dos participantes. Este ano, as escritoras somaram 17; os escritores, 16. A jornalista também levou a Paraty autoras e autores negros, historicamente excluídos. “O Brasil não dá oportunidade às pessoas negras de fazer uma carreira intelectual. As raras que conseguem ficam de fora dos grandes eventos”, afirma. Joselia ainda incluiu outros tipos de arte, como apresentações teatrais, intervenções poéticas e música.

Já a artista plástica Laura Vinci, 56 anos, é consagrada por suas instalações interativas e pelo uso de materiais como ferro, minerais e vidro. Em 1998, Laura foi convidada a participar do projeto Arte/Cidade, de intervenções urbanas. A proposta era criar algo que conversasse com a arquitetura de uma fábrica desativada em São Paulo. Ela instalou 50 toneladas de areia no andar superior e fez um furo no piso. Por ali, os grãos escorreram durante o tempo exato que durou a mostra, formando uma ampulheta gigante. Para ter a experiência da obra como um todo, o visitante precisava se movimentar pelo espaço. “A relação entre a obra e o espectador é central na minha arte”, diz a paulistana.

Inspirada em eventos americanos, a atriz-MC Roberta Estrela D’Alva, 40 anos, criou o primeiro slam brasileiro – batalhas de poesia semelhantes a saraus, porém competitivas. A ideia é que os participantes declamem textos autorais com, no máximo, três minutos de duração sem acompanhamento musical e um júri popular escolhe as melhores apresentações. Essas batalhas tem grande participação feminina, principalmente de jovens da periferia. “O slam é um exercício de escuta, algo muito importante hoje, já que vivemos imersos no mundo virtual. E as mulheres estão dominando a cena”, diz ela, que também é apresentadora do programa ‘Manos e Minas’, da TV Cultura.

Para votar nas candidatas, clique aqui.

Continua após a publicidade

 

 

 

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 14,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.