Caso Marielle: Polícia Federal encontra provas de corrupção na delegacia
Reportagem do UOL relata que a informação foi confirmada por duas fontes ligadas ao inquérito da PF
A Polícia Federal encontrou provas de que houve atos de corrupção praticados por membros da DH (Delegacia de Homicídios da Capital) que impediram o esclarecimento da autoria de assassinatos que envolvem milicianos do “Escritório do Crime” e integrantes da máfia do jogo do bicho no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo portal UOL nesta quinta (4).
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A publicação relata que a informação foi confirmada por duas fontes ligadas ao inquérito da PF que apura se houve obstrução à investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Marielle e Anderson foram assassinados no dia 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro.
A reportagem apurou que pelo menos dois delegados estão na folha do “Escritório do Crime”, apontado como o autor das execuções e que a propina era paga na sede da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca.
De acordo com a publicação, após a conclusão do Caso Marielle, os policiais federais vão focar no desbaratamento da relação promíscua que une integrantes do crime organizado e agentes da segurança pública do estado.
Além do caso Marielle, outros sete crimes ligados ao jogo do bicho e milícia estão sendo investigados pela Polícia Federal: as mortes de Hayton Escafura e Myro Garcia, em 2017, todos atribuídos ao Escritório do Crime.
A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o envolvimento de delegados e a Polícia Federal não deu informações sobre a investigação do órgão.
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