Atentado nos Estados Unidos deixa 11 mortos
Atirador invadiu sinagoga gritando que "judeus deveriam morrer". Trump nega que o crime tenha a ver com falta de políticas para controlar armas
Um atirador matou ao menos 11 pessoas em uma sinagoga em Pittsburgh, na Pensilvânia. Mais seis pessoas estão feridas, sendo quatro delas agentes chamados para conter a situação. Calcula-se que 100 pessoas estavam no local. O episódio aconteceu durante uma cerimônia para nomear um bebê em torno das 9 da manhã, em torno de 10 horas no horário de Brasília.
O atirador foi levado ao hospital. Identificado como Robert Bowers, 46 anos, ele entrou no local com um fuzil e três revólveres gritando “todos esses judeus têm que morrer”. Ao deixar o local, se deparou com um policial. Bowers já havia postado ataques antissemitas nas redes sociais e anunciou que “hoje era o dia de entrar”.
O atentado está sendo tratado como crime de ódio, possivelmente o maior contra a comunidade judaica nos Estados Unidos, segundo especialistas. Uma investigação de órgão oficial declarou que, em 2017, os ataques a antissemitas cresceram 70%. O presidente Donald Trump condenou o ataque e disse que o antissemitismo deve ser confrontado. Entretanto, negou que o crime tivesse qualquer relação com a falta de políticas de controle de arma.