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70% das meninas acreditam que o esporte não é lugar para elas

Esse dado pertence à Pesquisa de Confiança e Puberdade da Always, que mostrou um triste cenário sobre as mulheres nos esportes

Por Isabella Marinelli
Atualizado em 28 out 2016, 11h42 - Publicado em 28 jun 2016, 17h03
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Você já ouviu a expressão “futebol não é coisa de menina”? Ou ainda “essa modalidade é muito violenta para uma garota”? Frases como essas fazem com que as jovens acreditem que não são capazes de praticar esportes e abandonem essa paixão. Mais precisamente 70% delas chegam a ter essa concepção. Isso foi o que demonstrou uma pesquisa realizada pela Always, marca de absorventes, em parceria com a MSLGROUP Research e Research Now.

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No mesmo estudo, a equipe também identificou que mais da metade das adolescentes deixarão quadra, campo, piscina e mar até os 17 anos. Para a psicóloga Patrícia Alencar, a falta de incentivo – até mesmo em casa -, de respeito e de representatividade são os três principais fatores dessa estatística. “As meninas crescem acreditando que os rapazes são atletas melhores ou que existem ‘atividades de meninas e atividades de meninos’. Na televisão, por exemplo, quantos jogos masculinos são transmitidos? E quantos femininos? Essa informação fica registrada, ainda que no inconsciente, e só conseguimos perceber depois”, afirma.

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Ela lembra que, apesar de tudo o que já foi conquistado pelas mulheres, nossas vitórias ainda engatinham e não representam a capacidade das garotas. “Não existem restrições físicas ou emocionais que impeçam as meninas de jogar, ainda que em times mistos. O que ainda falta é respeito”, provoca a especialista.

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Virando o jogo

Na nova campanha publicitária do movimento #TipoMenina, a marca tenta quebrar esses esteriótipos e romper com a conotação negativa da frase “como uma menina”. Para tanto, garotas das mais diversas modalidades contam suas experiências no dia a dia da atividade física, suas dificuldades no percurso e até como se sentem em relação ao que praticam. Aperte o play:

 

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Confirmando o que as pequenas dizem, mais números do levantamento: entre as conclusões, chegou-se à confirmação de que continuar no esporte melhora a autoconfiança e desenvolve a capacidade de trabalhar em equipe. Sabe o que isso significa? Para a porta-voz da ação no Brasil e gerente de Marketing da Always, Carolina Shih, “líderes melhores, mães e mulheres mais conscientes no futuro”.

A quem ainda duvida ou questiona, aos pais que querem apoiar suas filhas, às futuras campeãs que pensam em desistir, Patrícia deixa o recado: “o melhor esporte para uma garota é o que ela quiser praticar”.

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