Clique e Assine CLAUDIA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

O desfile da Victoria’s Secret vai acabar – e o fim faz todo o sentido

Em um mundo que cada vez mais celebra a diversidade, ou o Victoria's Secret Fashion Show muda, ou acaba por irrelevância.

Por Da redação
Atualizado em 15 jan 2020, 12h12 - Publicado em 1 ago 2019, 13h37
 (Pascal Le Segretain/Getty Images)
Continua após publicidade

Desde 1995 a marca de lingeries Victoria’s Secret promovia um desfile de moda anual, que era um grande evento. Em 1999 o “Victoria’s Secret Fashion Show” começou a ser transmitido pela televisão e reunia dezenas de modelos, vestidas com poucas roupas e muitos acessórios, desfilando sensualmente ao som dos artistas do momento.

De Stephanie Seymour até Winnie Harlow, praticamente todas as supermodelos passaram por lá, inclusive muitas, muitas brasileiras: Gisele Bündchen, Adriana Lima, Isabeli Fontana, Izabel Goulart, Alessandra Ambrosio… a lista é longa. Por desfilarem com asas nas costas, essas mulheres eram chamadas de “angels”, ou, em português, “anjos” da Victoria’s Secret.

Pois bem: em uma entrevista para o jornal Daily Telegraph da Austrália, a modelo Shanina Shaik, que desde 2011 já havia desfilado para a marca por cinco vezes, anunciou que, em 2019, o tal desfile não irá acontecer.

O pico de audiência do desfile da Victoria’s Secret foi em 2010, com 10,4 milhões de telespectadores. Desde então, a audiência foi caindo ano após ano, chegando a apenas 3.2 milhões em 2018 – a menor audiência da história do evento.

Em maio deste ano, a presidente da L Brands, empresa dona da Victoria’s Secret, anunciou em um comunicado interno que as coisas iriam mudar. Não havia ficado claro que isso significava que o desfile iria acabar, mas sim que não seria mais transmitido pela televisão.

Continua após a publicidade

E isso nos faz questionar: será que, em 2019, ainda faz sentido um desfile de mulheres seminuas com asinhas de anjo, todas com corpos esculturais e cabelão?

Em 2018 o desfile já foi repleto de polêmicas. Ed Razek, diretor de marketing da L Brands deu declarações transfóbicas, afirmando que “o desfile é uma fantasia” e que, por isso, mulheres trans não teriam espaço no show. Também afirmou que ninguém tinha interesse em plus sizes no desfile. Claro que as declarações dele pegaram muito mal – até a cantora Halsey, contratada para se apresentar como atração musical do desfile, criticou o que Razek disse.

Em um mundo que cada vez mais celebra a diversidade, já era hora, mesmo, do desfile da Victoria’s Secret acabar – pelo menos do jeito que ele era. E, embora a empresa não fale abertamente o que pretende mudar, a gente fica na torcida para que tenham mais corpos diversos na passarela – de diferentes gêneros, formatos, tamanhos, raças…

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 14,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.