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Mariana Ferrer volta a fazer postagens sobre caso de estupro

A jovem voltou a postar em sua conta do Twitter que tem quase 100 mil seguidores e também no Instagram

Por Da Redação
21 out 2021, 10h40
Mariana Ferrer
A Lei Mariana Ferrer protege a vítima de violência durante julgamento e obriga o juiz a zelar pela integridade da mulher em audiências de crimes contra a dignidade sexual (Instagram/Reprodução)
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A promotora de eventos Mariana Ferrer poderá voltar a postar nas redes sociais referências sobre o processo criminal por estupro de vulnerável, cujo réu é o empresário André Camargo Aranha, segundo informações da Folha de São Paulo.

A liminar que a impedia de fazer referência ao processo tanto em suas contas de Instagram quanto do Twitter estava em vigor desde que o empresário ganhou ação, em 2020, alegando que o processo corria em segredo de Justiça. André chegou a mover ação contra o Facebook, dono do Instagram, e contra o Twitter, pedindo que as contas de Mari fossem apagadas. O perfil da influenciadora no Instagram segou a ser suspenso mas foi reativado.

Veja também: Relembre o caso de Mariana Ferrer, que acusa André Aranha de estupro

Na decisão que derrubou a censura, o juiz, responsável pelo caso, entendeu que Mari pode fazer referência ao processo, contanto que não divulgue nenhuma peça da ação que corre em sigilo. Segundo o juiz, a responsabilidade das postagens é de Mari Ferrer e não cabe incluir as plataformas de redes sociais, no processo. Aranha pode recorrer da decisão.

A jovem voltou a postar em sua conta do Twitter que tem quase 100 mil seguidores, compartilhando laudos médicos sobre seu estado de saúde. Mari tem depressão e síndrome do pânico.

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No começo do mês, o empresário foi absolvido, por falta de provas, em 2ª instância pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), da acusação de estupro de vulnerável. Mari ainda pode recorrer da decisão em Brasília, no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Mari, em sua conta de Instagram, afirma que nunca acusou ninguém de estupro, pois foi dopada e não se lembra do rosto do agressor. “Nunca acusei nenhum nome pois tive amnésia e nenhum homem se aproximou de mim enquanto eu estava sóbria. Quem chegou ao nome do reú foi a investigação policial, diante das provas periciais, testemunhais e confronto de material genético”, publicou nos stories do Instagram.

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