Patrícia de Sabrit sobre Fábio Jr.: “Não guardo mágoas!”
De volta à telinha após dez anos, a atriz comenta seu papel em "Amor e Revolução" e fala da relação com o ex-marido
“Separação nunca é uma coisa boa e quando eu me casei com ele, é claro que acreditei que seria para o resto da vida”, admite Patrícia de Sabrit
Foto: AgNews
Após dez anos longe das novelas, Patricia de Sabrit mostrou que sabe como poucos aproveitar as oportunidades que a vida lhe dá. Convidada para fazer uma participação pequena em Amor e Revolução, do SBT, a atriz provou que não brinca em serviço, dedicou-se e acabou ganhando cadeira cativa no folhetim de Tiago Santiago. Tanto que, depois de arrebentar na pele da supostamente falecida Olivia, mulher do psicopata Filinto (Nico Puig), ela volta à história como a misteriosa Violeta.
Aos 36 anos e em plena forma, a bela divide seu tempo entre as gravações da trama e a criação do filho, Maximilian, fruto de seu casamento de seis anos com o empresário belga Michael Hansen. Com o lado pessoal bem resolvido, Patrícia garante: a união de apenas cinco meses com Fábio Jr. em 2001, fato que movimentou toda a imprensa na época, já foi superado. Confira abaixo uma entrevista com a estrela!
Como aconteceu o convite para voltar a atuar?
Fui chamada para gravar durante duas semanas. Depois, a produção decidiu que eu ficaria por mais três meses. E agora renovaram o meu contrato até o fim da novela. Fiquei superfeliz. O Reynaldo Boury (diretor) me disse que era um reconhecimento do meu trabalho e o Tiago falou que a Olivia não podia desaparecer da história.
Como foi ficar morena para viver a Violeta?
Foi chocante porque sou loira e, mesmo na adolescência, quando os fios deram uma escurecida, clareei com mechas. Por isso, no primeiro instante, curti, mas na segunda semana comecei a ter uma crise de identidade (risos). Agora já aceitei e acho o novo corte superprático.
Durante o tempo em que ficou “fora do ar” se desligou da profissão?
Não. Fiz cursos e me preparei. Em 2005, por exemplo, fiz a Rada (The Royal Academy of Dramatic Art), em Londres (Inglaterra). Foram seis semanas de imersão absoluta em (William) Shakespeare na língua dele. Passei por uma experiência apaixonante e rica.
Não pensou em recomeçar a carreira na Europa?
Quando me casei com o Michael até cogitei essa possibilidade. Mas sentia falta do Brasil, da minha família. E quando o Maximilian nasceu, essa saudade aumentou. E meu marido foi maravilhoso e companheiro. Disse que se eu quisesse voltar, viria também.
A atriz em cena dramática de “Amor e Revolução”. Após a suposta morte de sua personagem, Patrícia voltará morena à trama
Foto: Divulgação
Ele se adaptou ao Brasil?
O Michael ainda mora na Bélgica. Ele vem a cada três semanas e fica aqui de dez a 15 dias. Tem de haver esses comparecimentos, se é que você me entende (risos). Eu digo que ele é o meu husband (marido em inglês) delivery.
Como ele lida com a distância e as fofocas, a exemplo da que surgiu no ano passado de que você estaria namorando o Alexandre Rossi (também conhecido como Dr. Pet)?
Ele é maduro e me conhece bem, sabe que me tornei amiga do Alexandre e que sempre saíamos juntos. Mas com as fofocas, acabou que Alexandre e eu deixamos de nos ver, mas não de nos falar, porque ele é especial, um querido. Se eu fosse solteira, provavelmente teria rolado alguma coisa porque ele é apaixonante.
Sua vida está nos eixos hoje, mas há dez anos você levou um baque com o casamento relâmpago com o Fábio Jr…
Sim, mas eu acho, honestamente, que a dor faz crescer. Separação nunca é uma coisa boa e quando eu me casei com ele, é claro que acreditei que seria para o resto da vida. Porém, acho que isso me impulsionou a dar uma guinada.
Guarda alguma mágoa dele?
Não, não guardo mágoas. Até porque já nos falamos bastante durante esse tempo todo. Sem modéstia nenhuma, agora posso dizer que conheço Fábio muitíssimo bem. Ficou uma coisa totalmente bem resolvida.