Nego Di, ex-BBB, é condenado por crime contra deputada estadual; entenda
O humorista e influenciador está preso atualmente por suspeita de estelionato
O influenciador digital e ex-BBB Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, teve seu nome mais uma vez envolvido com a Justiça. Isso porque ele foi condenado por injúria e difamação contra a deputada estadual Luciana Genro (PSOL).
A decisão foi proferida na última sexta-feira (23) e estabeleceu uma pena de um ano, um mês e dois dias de prisão. No entanto, por se tratar de uma condenação abaixo de quatro anos, ela foi substituída por medidas restritivas de direitos. Ou seja, Nego Di prestará serviços comunitários. Além disso, ele deverá efetuar o pagamento de multa de R$ 10mil.
Entenda o caso
Em 2020, o humorista publicou um vídeo em seu canal no YouTube em que atacava a deputada estadual. Entre as falas de Nego Di, ele chegou a chamar Luciana Genro de “velha sem vergonha” e “velha maconheira”. A publicação teve mais de 150 mil visualizações.
Após a repercussão, ele afirmou que o seu discurso não passava de um conteúdo de humor ácido e provocativo. Na decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, foi considerado que as palavras direcionadas à deputada “extrapolaram o limite do aceitável”, ofendendo a reputação e dignidade dela e também lhe causando transtornos perante a sociedade.
Em seu perfil no Instagram, Luciana Genro comemorou a decisão da Justiça. “Espero que essa condenação sirva de lição para todos os caluniadores e difamadores que acham que as redes são terra sem lei. Agradeço ao meu advogado @matheustrindadecriminal”, escreveu.
Suspeita de estelionato
Desde 14 de julho, Nego Di está preso preventivamente por suspeita de estelionato. O influenciador é investigado junto ao sócio, Anderson Boneti, de terem lesado mais de 370 pessoas com vendas pelo site Tadizuera entre 18 de março e 26 de julho de 2022. Segundo apuração da Polícia Civil, a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a ele na época passa de R$ 5 milhões.
Usuários relatam que compraram produtos como televisores, celulares e eletrodomésticos na página virtual, mas não teriam recebido os produtos e nem o estorno dos valores. A polícia estima um prejuízo superior a R$ 330 mil.
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