Lady Di nunca superou o ressentimento da traição do príncipe Charles com Camilla (na época, Parker Bowles), hoje Duquesa da Cornuália e madrasta de William e Harry. Porém, desde que assumiu o relacionamento com Charles e se casou com ele, Camilla tem sido o apoio silencioso e importante de todos novos membros da Família Real. Ela ajudou Kate Midletton nos primeiros anos e agora, segundo a revista Vanity Fair, tem sido o principal suporte de Meghan Markle na crise de adaptação que perdura um ano. Afinal, se tem alguém que sabe como é lidar com os tabloides ingleses essa pessoa é Camilla.
“Camilla ficou provavelmente tão surpresa como qualquer outro quando viu o documentário e talvez não tivesse levado em conta o quanto Harry e Meghan estavam sofrendo. Ela quer muito que todos se dêem bem e sejam felizes. Ela tem um mantra ‘siga em frente sempre sorrindo‘. Ela não quer ver ninguém sofrendo e ela gosta de Meghan e pode ser uma boa aliada também:, disse uma fonte à revista.
Meghan foi procurada pela sogra, que está fazendo de tudo para ajudá-la. As duas estariam em seu primeiro evento oficial hoje (7), quando participariam da cerimônia em homenagem aos soldados ingleses mortos em batalhas. Porém Camilla acabou ausente por ordens médicas (ela se recupera de uma infecção pulmonar). No ano passado, durante os mesmos serviços oficiais, foi quando vazou para a imprensa a crise familiar entre Kate e Meghan, parte da briga entre os irmãos William e Harry, que o príncipe admitiu no documentário.
Camilla é conhecida por sua sensibilidade ao lidar com a política e protocolos da realeza. Uma das qualidades mais apreciadas no palácio é o fato dela ser discreta e carinhosa, de não se envolver nas vidas pessoais dos enteados, mas ajudar quando pode. E esse é o caso agora. Dos membros da Família Real inglesa, ela é considerada uma das mais expostas e criticadas pela imprensa, especialmente os jornalistas apaixonados por Diana. Dessa forma, ela seria a pessoa ideal para ajudar Meghan.
A biógrafa de Camilla, Sally Bedell Smith, diz à Vanity Fair que a duquesa “pode facilmente entender Meghan por conta do que já viveu com a mídia. Em um determinado momento, ninguém foi mais atacado pelos tabloides do que Camilla, mas ela foi sábia e hábil ao entender que antagonizar com eles não a levaria a lugar nenhum”, disse.
Um dos principais e mais humilhantes momentos para Camilla durante todo o doloroso processo de divórcio de Charles e Diana foi quando gravações dela conversando com o príncipe vazaram para os tabloides. Ela se manteve firme, o relacionamento se firmou e os dois se casaram em 2005. Para a biógrafa, é uma importante lição que Meghan deve respeitar e deve se inspirar para sobreviver ao momento atual. “Camilla é genuinamente uma pessoa boa e mesmo com tanta diferença entre as duas [Camilla e Meghan], Camilla soube cultivar uma boa relação com a imprensa. Já a vi sorrindo e amigável com os fotógrafos e repórteres e ela acabou conquistando os tabloides que tentaram destruí-la”, diz Smith.
Dentro da família a ofensa principal do documentário seria a frase de Meghan de que “ninguém me perguntou se eu estou Ok”. Príncipe Charles que é próximo do filho e da nora, se ressentiu por sempre estar dando apoio ao casal.
Outra que procurou Meghan imediatamente após a exibição do documentário foi Kate Middleton, que está empenhada em melhorar as relações dela com Meghan e dos irmãos também. Os quatro vão estar juntos em eventos oficiais nesse fim de semana. Será a primeira vez em quase cinco meses que reencontrarão e a primeira desde que o documentário bombástico foi ao ar. A expectativa é grande.
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