O funkeiro é vaidoso e adora perfumes e joias
Foto: Divulgação
Dinheiro, muiiito dinheiro, joias, carros luxuosos, roupas de marca, fama… Isso tudo agora faz parte da rotina de MC Guimê. O ídolo, batizado Guilherme Aparecido Dantas, conquistou o público com seu funk ostentação e tem uma legião de fãs de todas as classes sociais Brasil afora. Além disso, Guimê é um dos queridinhos da web, das rádios e dos programas de TV. Garantia certa de audiência por seu jeito descolado, músicas que têm a cara do povo, personalidade marcante e, claro, por suas polêmicas…
Não é por acaso que arrebenta em atrações como Legendários, Domingão do Faustão e Hora do Faro, por exemplo, na qual arrepiou durante semanas no quadro Isso Eu Faço. Também não é à toa que sua música País do Futebol está na abertura da novela G3R4ÇÃO BR4S1L, da Globo.
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É… o garoto de 21 anos, nascido em Osasco (SP), sempre sonhou viver de música, mas jamais imaginou chegar tão longe. Ele faz de 30 a 40 shows mensais com cachês entre R$ 35 e R$ 50 mil. Diz que fatura mais de R$ 1 milhão por mês e vive em um apartamento top no bairro do Tatuapé, na capital paulista. Nada mal, hein!?
Com estilo irreverente e corpo coberto de tatuagens, o ídolo é alvo certo da mulherada. Ele está solteiro e quer aproveitar muito tudo isso. Nesta entrevista exclusiva a TITITI, Guimê conta como é a vida longe dos palcos, fala das expectativas profissionais e pessoais e faz confidências. Vem ver!
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Como era sua vida antes de ficar famoso?
A de um garoto humilde. Nunca passei necessidade, o arroz com feijão não chegou a faltar, graças ao meu pai (Paulo Eduardo Dantas), mas nunca tive luxo. Se quisesse um tênis ou uma roupa da moda, tinha que trabalhar (ele ralou muito em uma quitanda e como lavador de carro em um posto de gasolina, por exemplo).
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Sempre gostou de funk?
Meus primeiros sonhos de me tornar músico eram mais voltados para a música underground (rock alternativo, rap…). Eu brincava com meus amigos, mas era muito novo e desisti. Então comecei a ver o sucesso do MC Lon (ídolo do funk ostentação que estourou com o hit Novinha Vem, Que Tem) e quis partir para esse mundo. Fui correndo atrás de tudo, aos 16 anos.
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Pressentia o sucesso?
Não imaginava que minhas conquistas iriam tomar uma proporção tão grande. Quando comecei a viver um pouco do meu sonho já imaginei que estava no topo, no auge. E graças a Deus agora posso alcançar bem mais do que já tenho.
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Guimê faz entre 30 e 40 shows por mês, todos lotados
Foto: Divulgação
Pode dizer que ficou rico?
Sou rico de dinheiro e de saúde também (risos). E continuo batalhando para ter o meu. Vi os dois lados da moeda, pobreza e riqueza.
Que coisas legais comprou com a grana do funk?
Um bom apartamento, carros (dois importados), a casa dos meus pais, joias… Hoje posso dizer: não passo vontade!
Consome alguma droga?
Fumo maconha todo dia desde os meus 15 anos. Manter a maconha ilegal prejudica quem gosta, porque misturam outras drogas à erva. Nosso país tem que se importar com muito mais coisas do que com isso.
Já experimentou outros tipos de entorpecentes?
Bala (Ecstasy), em rave, balada, mas foi para nunca mais… O que eu uso e gosto mesmo é a maconha, que é natural.
E essas tatuagens?
Todas representam as coisas que foram acontecendo na minha vida. As marcas de tiro de paintball na barriga relatam o que sofri… Tenho o nome do meu pai e da minha madrasta, Silvana, no braço… Todas têm significados importantes.
Sua mãe o deixou com seu pai quando você tinha 1 ano… Tem contato com ela?
Há pouco tempo a encontrei. Não tenho nada contra, até porque sei que independentemente de qualquer coisa, ela é minha mãe. Mas minha ligação forte mesmo é com meu pai e minha madrasta.
Foi seu pai que criou você?
Meus pais brigaram quando eu estava para nascer, porque minha mãe não queria me ter. E meu pai ficou comigo desde que eu tinha 1 ano… Mas foi muito difícil para ele, sofremos juntos.
Tem irmãos?
Quatro. O mais velho é por parte de pai e já está casado. O segundo é por parte de mãe. E os outros dois, de 11 e 3 anos, são do meu pai com a Silvana.
Segue alguma religião?
Sou católico, mas quem tem Deus não precisa ser ligado em religião. Muita gente vai à igreja com má-fé. Então desde pequeno tenho minha família como minha igreja.
Como foi gravar País do Futebol com Emicida e Neymar?
O Emicida é um parceiro que vem fortalecendo minha caminhada. E fiz a música para homenagear o Neymar, pois ele é um cara que já admirava antes de conhecer. Quando ele aceitou participar, nem acreditei… Foi o trabalho em que mais me emocionei!
MC Guimê e Neymar se divertiram jogando videogame durante a gravação do clipe de País de Futebol, que homenageia o craque
Foto: Reprodução/Youtube
A participação no programa Hora do Faro foi bacana?
Sim, fiz coisas que nunca imaginei, conheci histórias de pessoas que me emocionaram muito e fizeram eu ter mais vontade ainda de conquistar os prêmios, não por mim, mas por elas. Rodrigo Faro é um cara sensacional, passa uma energia incrível.
Como é ter música em novela?
Todo artista sonha ter uma música na abertura de uma novela da Globo. Depois disso, a credibilidade do meu trabalho é maior!
Se sente realizado?
Sim, bastante, mas ainda tenho muito mais a realizar. Quero muito fazer carreira internacional. E ter mais uns 70 anos de vida para curtir muito bem!
Está com alguma garota? Rola envolvimento com fã?
Que nada, estou solteiro! No começo da carreira rolava lance com fã, porque nessa fase você quer mais é aproveitar. Mas hoje eu sei separar bem as meninas para curtir e as fãs.
Já traiu ou foi traído?
Namorei por pouco tempo, não sei se fui traído, mas não desacredito nisso (risos).
É de fazer loucura por amor?
Nunca fiz, porque nunca tive um amor tão intenso, ainda não encontrei.
Vale tudo na cama?
Vale tudo, dependendo do que está rolando no momento. Se for bom para os dois, se ela quiser, acho que vale.
E acha bacana a menina que faz sexo com você logo na primeira noite?
Tudo vai depender do jeito que rola. Tem que ter química. Sexo é uma das coisas mais gostosas do mundo. Toda noite eu procuro uma mulher diferente para transar!
Já se envolveu com uma pessoa famosa?
Faço muito show em casas top, então realmente já aconteceram umas coisas com algumas modelos, pessoas de nome aí, mas abafa (risos).
O funk ostentação fala de carros, joias e roupas, diferente do funk carioca que aborda temas sociais como marginalidade
Foto: Reprodução/Youtube
Qual o tipo de mulher ideal?
Tem que ser meu braço direito! Não querendo ser machista, mas, como faço algo por ela, ela também tem que estar lá para somar, me ajudar. Ainda não achei essa mulher!
Mas ela pode ser independente, não?
Ela pode trabalhar e ter o dinheiro dela. Mas não gostaria de ver minha mulher como funcionária dos outros e em nada que a ocupasse demais. Eu já não tenho muito tempo livre, então ela tem que estar disponível para mim.
Do que mais gosta na mulher?
Minha tatuagem já diz tudo (refere-se a um desenho na testa). Admiro mais a bunda, mas mulher tem que ser bonita, ser arrumada e estilosa.
Você é vaidoso?
Gosto de me arrumar, combinar a roupa, boné, passar perfume. Sempre fui muito ligado nisso.
Qual o seu maior medo?
Não tenho medo de nada!
Nem da violência?
Não é pra ter medo e sim prevenir, procurar ter mais segurança, saber onde se anda, tomar todo cuidado possível sempre!
Chegou a ver a morte de perto? Teve envolvimento com o crime?
Já tive alguns colegas que se envolveram, mas eu mesmo nunca me envolvi, nem vi a morte de perto. Na minha frente estava o caminho do mal e do bem. O que meu pai mais temia era que eu fosse para o lado errado. Então sempre corri disso.
Qual é seu maior sonho?
Era ser o orgulho do meu pai, e consegui.
Mas restou alguma ambição?
Ser mais feliz, ter cada vez mais coisas e poder viajar o mundo todo!
MC Guimê na festa de lançamento de Geração Brasil. A música do funkeiro toca na abertura da novela
Foto: George Magaraia