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Maite Perroni: começando do zero

A atriz Maite Perroni não sabia cantar, mas brilhou no RBD. E, em apenas três tramas, conquistou o posto de nova rainha das novelas mexicanas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 19h07 - Publicado em 22 ago 2010, 21h00
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  • Maite Perroni: começando do zero

    A atriz comenta o título de “queridinha 
    da Televisa”
    Foto: Alline Toshia

    Maite Perroni sorri timidamente quando a chamam de “rainha das novelas mexicanas”. Modesta, ela faz questão de dizer que está em constante aprendizado. Típica pisciana, a mexicana de 27 anos trilhou um caminho diferente de Anahí e Dulce María (que esteve no Brasil na mesma época), suas colegas de RBD que seguiram na música. 

    Antes mesmo do fim do grupo, Maite já estava dividida entre as turnês e as gravações de Cuidado con el Ángel. E o sucesso da novela foi tão estrondoso, que a levou a protagonizar também Mi Pecado.

    Queridinha da Televisa, Maite é hoje uma das principais estrelas da emissora e, em 2009, foi eleita melhor atriz juvenil pela revista TvyNovelas. Sem recusar desafios, ela acaba de encarar a terceira temporada da série Mulheres Assassinas, depois de se aventurar pela primeira vez no teatro com Cena de Matrimônios.

    May, como é chamada pelos amigos, não tem vergonha de revelar que descobriu a faceta de cantora no RBD. “Só cantava em festinhas, mas nunca com um microfone em público. Me redescobri na música”, conta ela, que não descarta gravar um CD. 

    Maite Perroni: começando do zero

    A atriz alcançou o sucesso como a doce Lupita, de Rebelde
    Foto: Divulgação – Televisa

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    Com oito pocket shows marcados, a ex-RBD chegou na quinta 11 ao Brasil, depois de dois anos longe dos eternos fãs daqui. E, assim como antes, não teve tempo de passear. “Queria muito ir à praia, mas não posso”, disse ela, que amou brigadeiro. Longe do namorado, Carlos de la Mota, Maite não fala sobre o romance. “Me sinto feliz de verdade”, limitou-se a dizer. 

    Mesmo sendo admirada, ela não quer ser um exemplo para a juventude. “Não sou espelho de ninguém, apenas um reflexo do que são os jovens hoje”, conta ela, que completa: “Não sou perfeita. Se um dia eu fizer algo ruim, espero que me perdoem, porque sou humana.”

     

    RBD

    “O mais bonito dos tempos de RBD foi poder me aproximar de tanta gente e, inconscientemente, criar essa união mundial. Me atrevo a dizer isso porque provamos que não importa a língua ou a nacionalidade: por meio da música nos comunicamos e nos unimos pelo mesmo sentimento. Agora com mais consciência, vejo também a importância do RBD na minha vida e o poder do trabalho em equipe. Foi difícil ficar tanto tempo fora de casa, longe da família, da minha cama. Mas valeu a pena.”

    QUERIDINHA DA TELEVISA

     
    “Não há uma novela que eu tenha gostado mais de fazer, porque representam diferentes etapas da minha vida e cada uma me leva à seguinte. Possivelmente, farei mais uma trama até o começo do ano que vem. Seria uma boa experiência interpretar uma vilã, não é? E amaria fazer uma novela brasileira, pena que não falo português!”

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    Maite Perroni: começando do zero

    A atriz em dois momentos: com Willian Levy em “Cuidado con El Ángel” e em “Mi Pecado”
    Foto: Divulgação – Televisa

    ETERNOS FÃS

    “Voltei ao Brasil na primeira chance que tive. A intenção da miniturnê é estar de novo cercada dos fãs, que, apesar de não serem de meu país natal, sempre me apoiaram. Quero compartilhar cada minuto com eles e conversar muito. Meu show terá uma banda brasileira que me acompanhará nas canções do RBD e nas trilhas de Cuidado con El Ángel e Mi Pecado.”

    AMIGOS

    “Do RBD, tenho mais contato com Christian Chávez e Anahí, mas todos têm um lugar importante no meu coração. Éramos amigos, porque afinal, por cinco anos, convivíamos o tempo todo juntos.”

    CANTORA

     
    “Sempre estudei para ser atriz. Fiz três anos no Centro de Educação Artística da Televisa e entrei no elenco de Rebelde, que foi meu primeiro trabalho de verdade. Daí, com o RBD, surgiu a música. Eu a descobri com o grupo. Não sabia que podia cantar e foi um processo gradual, em que fui pegando segurança. No começo, tinha muito medo de cantar. Achava que as pessoas iam sair correndo (risos)! E agora gosto demais. Ainda não tenho projeto musical, mas no futuro quero tentar uma carreira internacional.”

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