O que a atraiu para esse dia terrível?
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O fato de ser um tipo de filme que não é mais feito, como era na minha infância. Os filmes para família hoje são todos animações.
Leu o livro em que se baseia o filme para seus filhos?
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Sim, é um dos favoritos em casa. Quando as crianças estão tendo um problema, dizemos: Acho que vou me mudar para a Austrália, citando o livro.
Você tem feito muitas mães ultimamente…
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Definitivamente é algo fácil para mim. Quando você está no modo mãe, é mais fácil ser isso na vida e nos filmes (risos). Claro, fiz outros projetos em que não interpreto mães. Mas estou feliz de ser uma mamãe Disney.
Imagino que não seja fácil equilibrar uma família com mais de um filho. Já teve um dia como o do filme?
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É mais fácil de interpretar do que de viver (risos). Tem a ver com perspectiva. É um dia horrível, mas na verdade é só um dia maluco. Mas entendo que eles têm um dia bem ambicioso pela frente e sei bem como é isso de tentar colocar mais atividades num dia do que ele pode comportar.
Ben com a filha Violet no colo e Jennifer com o pequeno Samuel, seguidos por Seraphina, logo atrás
Foto: Rex Features
Você é mãe de três crianças. Como faz para que cada um de seus filhos sinta-se especial?
É preciso muita dedicação. Porque, de verdade, cada um é especial e tem uma relação única com você. É preciso arrumar tempo para essa relação com aquele filho, especificamente.
Sua personagem é uma mãe muito calma. Costuma perder a paciência?
Para meu próprio prejuízo, eu nunca perco… Eu já fiquei um pouco transtornada com meus filhos, e eles fizeram o maior drama, disseram que eu gritei com eles. E aí eles ficaram falando daquela vez que eu gritei com eles… (risos) Fico brava, mas sou uma brava quieta, não sou uma brava barulhenta (risos) em casa.
É assim no trabalho também?
Eu fico muito brava no trabalho (risos).
Levou seus filhos para a filmagem?
Sim, mas é difícil, não é tão mágico para as crianças quanto parece. Estou distraída, trabalhando e sou frequentemente levada para longe deles. Então meus filhos vão até o trailer de maquiagem e cabelo para ficarem comigo e depois um minuto no set. E é só isso.
Enfrentou bullying quando estava crescendo?
Sim, claro. Havia umas garotas meio duronas no banheiro da minha escola, sabe? E eu morria de medo delas.
E como lidou com isso?
Eu não fiz xixi na escola durante toda a sétima série (risos).
Qual conselho daria para crianças enfrentando isso?
Diria para elas contarem para um adulto.
No filme, seu filho Alexandre tem uma festa de aniversário bem extravagante, com cangurus e crocodilos. Teve alguma festa de aniversário assim?
Não, nada parecido. Mas já fui a algumas bem extravagantes em Los Angeles, com animais exóticos, mas muito chique. Ou com parque de diversão!
Ficou perto do crocodilo do filme?
Tão perto quanto eu quis (risos). Havia uma iguana enorme que não queria mais ficar no galho onde tinha de ficar. Então ela simplesmente caía do galho e alguém tinha de correr para pegá-la antes de chegar ao chão. É como se ela dissesse: Olhe, não sou do sindicato, não me importo. Alguém venha me segurar (risos)!
De todos os nomes que seu marido no filme poderia ter, foi estranho ele se chamar Ben?
Não… Nunca pensei nisso. Não é que eu virava para o Steve (Carell) e dizia: Ben, espere um pouco… e atendia o telefone para dizer: Oi, Ben (diz, com voz alegre) para meu marido (risos).
Toda a família após a praga de Alexandre (Ed Oxenbould): o pequeno Trevor (interpretado no filme por Elise Vargas e Zoey Vargas), Kelly (Jennifer Garner), Anthony (Dylan Minnette), Emilly (Kerris Dorsey) e Ben (Steve Carell)
Foto: Divulgação