Guilhermina Guinle sobre o nascimento de Minna: ‘Tinha que ser neste momento de minha vida’
Com exclusividade para Contigo!, a atriz apresenta sua primogênita
Guilhermina Guinle e Minna, sua pequena de sete meses. De acordo com a atriz, a bebê é supercalma e vai no colo de todo mundo
Foto: Ernani D’Almeida
A atriz Guilhermina Guinle, 39 anos, sempre soube que queria ser mãe, mas vivia o que define como ‘questões da mulher moderna. Quando ter? E o trabalho? E o pai? Com tantos questionamentos, o tempo voou e, há dois anos, ela quase teve a certeza que não conseguiria mais realizar seu sonho. Aos 37, a atriz descobriu que tinha endometriose e trompas obstruídas. “É uma doença muito comum em mulheres, mas de difícil diagnóstico e pouco explicada pelos médicos”, revela.
Após uma bem-sucedida cirurgia e em uma relação estável com o advogado Leonardo Antonelli, 42, Guilhermina decidiu tentar engravidar. “Parei de tomar o anticoncepcional que usava havia anos e, de repente, veio essa linda surpresa. A maior de toda a minha vida.” A surpresa atende pelo nome de Minna Guinle Antonelli e está com 7 meses. A menina é calmíssima, come bem e já está engatinhando. Boazinha, vai no colo de todo mundo, dorme durante três horas à tarde e, depois, a noite inteira. Adora os vídeos da Galinha Pintadinha. “As coisas acontecem quando têm de acontecer. Em outras relações conversei sobre engravidar e estaria aberta a tentar, mas não aconteceu. Tinha de ser neste momento da minha vida e com o pai maravilhoso que é Leo”, diz.
Além de ser o apelido de Guilhermina na infância, Minna significa amor em germânico
Foto: Ernani D’Almeida
Com origem no amor
Muito antes de engravidar, sempre que pensava em nomes para filhos, Guilhermina tinha preferência pelos italianos, como Giulia, Francesca ou Allegra. Sua mãe, a designer de interiores Rosa May Sampaio, 64, brincava que só fariam sentido se ela tivesse um marido italiano. “De repente apareceu um Antonelli na minha vida!”, ri a atriz. Já grávida, ela lembrou de uma cantora italiana dos anos 1970 chamada Mina, o que também, por coincidência, era o seu apelido na infância. “Quando descobri que era menina, falava: ‘Vou ter uma míni Guilhermina, uma míni Mina’. Leo adorou”, conta. Mas na hora de registrar, o pai quis fazer uma surpresa e pediu para colocarem Minna com dois ‘enes’. “Porque Minna escrito assim é uma palavra de origem germânica que significa amor. Adorei.” Chegar aos 38 anos sem filhos ainda é motivo de cobranças para muitas mulheres. Pelo menos foi assim para Guilhermina. “A humanidade é uma eterna cobrança. Quando começamos uma relação, logo perguntam se vamos casar. Depois, você casa e já perguntam quando chegam os filhos.” Mas ela mesma garante que não se cobrava. “Para mim, foi muito bacana ter esse tempo longo sem ter filhos. Foi maravilhoso estar livre para ir e vir, correr atrás dos trabalhos, dos sonhos, dos amores…”
De acordo com a atriz, Minna era a mais calminha da maternidade. “Só reclama de sono ou fome”, conta a mamãe.
Foto: Ernani D’Almeida
Bebê vintage
Guilhermina conta que teve uma gravidez muito tranquila. “Isso também é fruto da harmonia do casal. Estávamos em um momento tão feliz, que tudo ia dando certo”, diz. Ela planejou um parto normal e chegou a pensar em realizá-lo na água. “Mas com 39 semanas fomos fazer a cardiotocografia, exame para avaliar o bem-estar fetal, e a frequência cardíaca de Minna estava com altos e baixos”, lembra. Optaram então por uma cesárea no mesmo dia. Minna nasceu em 6 de setembro de 2013, às 18h15, e deixou a maternidade com uma roupinha que havia sido de sua mãe. “Tudo que foi meu estava guardado. Sabe aquelas roupas bordadas, antigas, que não fazem mais? Imagine! Ela usa roupas de 1974!”, se diverte. Mas a amamentação só aconteceu até o quinto mês. “Sempre fui fascinada com esse milagre da natureza. Gerar um filho e alimentá-lo com o próprio leite. Tomei de tudo, fiz tudo o que podia para durar mais, mas foi lentamente acabando.”
Minna ainda não foi batizada, mas Guilhermina já está organizando. “Para nós isso não é uma mera formalidade, é um sacramento”
Foto: Ernani D’Almeida
Agarrada na filha
Empolgadíssima com a gestação, Guilhermina confessa que “chutou o balde” em relação à comida. Estava com 58 quilos quando engravidou e terminou com 75. Mas assim que Minna nasceu perdeu 12 quilos sem esforço. Quatro meses depois, começou a comer menos, fazer caminhadas e pilates. “Amamentando não se deve fazer muitos exercícios ou dietas malucas. É uma fase extremamente importante para o bebê e meu foco não era estar magra, mas saudável.” Hoje está com os 58 quilos iniciais. O trabalho é que, apesar de amar o que faz, Guilhermina ainda está voltando aos poucos. Vai interpretar a própria bisavó, de quem herdou o nome, no longa-metragem O Diário do Playboy (ainda em pré-produção), sobre a história de Jorginho Guinle, seu primo em segundo grau. O retorno à TV ainda não tem nada fechado. “Espero que apareça um bom trabalho em breve. Mas, para falar a verdade, quanto mais tempo puder curtir minha filhota, agarrada nela… Quero aproveitar esse privilégio de poder ficar com ela 24 horas!”