Ex-BBB Laércio se torna réu em processo de estupro
Ministério Público do Paraná encontrou provas de pornografia infantil na casa dele
A Justiça do Paraná aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) contra Laércio de Moura. O ex-participante do Big Brother Brasil e passa a ser réu no processo, de acordo com informações do G1.
O ex-BBB está preso desde maio e é acusado de estupro de vulnerável, de tentativa de estupro, de fornecer bebida alcoólica ou produtos que causem dependência física ou psíquica a criança ou adolescente e também de tráfico de drogas.
Como se não fosse o suficiente, o MP-PR analisou o material apreendido na casa de Moura e encontrou provas de armazenamento de conteúdo de pornografia infantil. Porém, esse crime ainda não foi analisado pela Justiça.
A denúncia do MP-PR foi aceita em 13 de junho. O conteúdo da decisão ainda não foi divulgado por conta do sigilo.
O crime
A polícia divulgou trechos de conversas nas redes sociais entre Laércio e a vítima, que tinha 13 anos na época do abuso. Hoje com 17 anos, a garota confirmou as acusações à polícia e forneceu os prints de conversas mantidas com o curitibano.
Nos diálogos, Laércio dá indícios de que queria esconder o relacionamento com a menor. “Tudo isso é meio proibido, eu morro de medo que descubram”, diz a menina em uma das conversas. “Espera eu ficar mais velha”, diz.
Em resposta, o tatuador recomenda que a menina “fique sussa”. E finaliza: “Só vão descobrir se você vacilar e falar para alguém”. (Veja as imagens aqui).
De acordo com a Polícia Civil do Paraná, Laércio pode pegar até 15 anos de prisão.
Participação no BBB16
Na última edição do BBB, o curitibano teve vários atritos com a também ex-participante Ana Paula. Em uma das ocasiões, a mineira chegou a chama-lo de pedófilo. Ele havia declarado ter duas “namoradas” de 17 e 19 anos. Laércio foi eliminado após enfrentá-la no paredão.
Ainda dentro da casa, Laércio foi alvo de críticas de internautas, que descobriram que o curitibano curtia páginas de supremacia branca e armas no Facebook.
Ao se intitular efebófilo (pessoa que tem atração por adolescentes), o curitibano também gerou revolta. A página dele no Facebook chegou a ser excluída.
Essa matéria foi originalmente publicada no HuffPost Brasil