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Entrevista com Sam Alves, vencedor do The Voice Brasil

"Minha vitória é um tapa na cara da sociedade norte-americana". Além do desabafo, ele, que é a nova voz do Brasil, diz o que fará daqui pra frente.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 10h27 - Publicado em 2 jan 2014, 21h00
Márcia Piovesan/Nicolas Raline (/)
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Sam Alves faz o V da vitória!
Foto: TV Globo/Divulgação

Tímido, romântico, carismático e movido por uma fé infinita, Sam Alves, de 24 anos, virou paixão nacional após ganhar, na semana passada, o The Voice Brasil. E a conquista teve sabor extra de vitória, já que o gato havia acabado de ser rejeitado no The Voice dos EUA. Porém, graças ao apoio de amigos, fãs e da mãe de criação, Raquel Alves, o “garoto da caixa”, como é apelidado por ela, não desistiu da música. E resolveu se arriscar, mais uma vez, na versão brasileira do reality. 
 
Deu certo, como a gente já sabe, realizando, assim, um sonho de dez anos do artista: “mudar a minha vida e ajudar a minha família com a música”.
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Foi por impulso que Sam deixou Boston, onde morava e estudava medicina na Universidade de Massachusetts. Estava no terceiro ano. Um mês depois recebeu a ligação para participar das audições às cegas por aqui. O resto dessa história de sucesso do pupilo de Claudinha Leitte você já sabe. Mas os detalhes, só aqui, nesta exclusiva a TITITI.
 
TITITI – Há quanto tempo você se dedica à música?
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Sam Alves – Desde os 14 anos, quando comecei a cantar na igreja e entrei numa escola de música de Brasília. Cantei na igreja até os 18, quando entrei na faculdade de medicina, nos EUA.
 
E por que se inscreveu no The Voice Brasil após a desclassificação nos EUA?
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Minha mãe, Raquel Alves, ficou me empurrando e recebi muitas mensagens de apoio pedindo para que participasse. Eles diziam “Uma cadeira vai virar para você aqui!”. Entrei na pilha e me arrisquei!
 
O que sentiu quando Claudia Leitte, Lulu Santos, Daniel, Carlinhos Brown e os demais viraram para você?
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Foi praticamente um tapa na cara da sociedade norte-americana (risos).
 
É verdade que até aqui você nunca havia subido em um palco?
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Sim (risos)!!! Eu só me apresentava na igreja, e ainda sim ficava nervoso.
 
Qual era o seu objetivo quando entrou na versão brasileira?
Chegar à etapa das audições ao vivo.
 
Já sabe o que fará com os R$ 500 mil?
Primeiro vou voltar aos EUA para pagar minhas dívidas e, depois, provavelmente, investirei na minha carreira. Também vou ajudar minha família e guardar uma parte.
 
Você diz que sempre viu a música como a virada da sua vida, mas isso demorou dez anos para acontecer. O que o motivou todo esse tempo?
A minha mãe acreditar em mim e a fé que as outras pessoas também depositaram. Meus fãs se autonomearam “Samurais” porque são guerreiros e lutam até o fim. Sou muito agradecido por essa força e apoio.
 
Se pudesse resumir sua trajetória com uma música, qual seria?
We Are the Champions, do Queen.
 
Como será o seu trabalho no futuro?
Vou cantar em português e inglês, como fiz no programa. Terá pop, romântico, acústico… Sou eclético e quero brincar com tudo, além de usar meu lado compositor.
 
Está solteiro? Namoraria uma fã?
Estou e não namoraria uma, não! Para se relacionar comigo a pessoa deve ser mais que fã, precisa gostar do Samuel Alves, e não do Sam que sobe ao palco.
 
Qual a principal característica que você busca em uma pessoa?
A honestidade.
 
Seus cabelos chamaram muito a atenção da mulherada. É vaidoso com eles?
Sim, um pouco. Não lavo todo dia porque ele resseca, e passo condicionador (risos)! Cuido muito bem do cabelo!
 
Você conquistou um grande público nessa trajetória, principalmente jovens. O que planeja para deslanchar?
Estratégia, e errar e aprender. Quero continuar frazendo músicas que sejam verdadeiras para mim… Fazer todos os estilos para todos os gêneros e idade. Sejam crianças, adolescentes e/ou adultos. Vou cantar para quem gostar e curtir.
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