Dado Dolabella: o cara bate em mulher, acumula uma confusão atrás da outra e ainda arrasta fãs por onde passa. Dá para acreditar?
Por Luara Calvi Anic, em texto publicado na revista LOLA
Dado Dolabella é um irremediável sedutor, com toda a carga meio surrada que a expressão carrega. É uma pessoa linda, linda. Apaixonante, derrete-se a mãe, Pepita Rodriguez. Mas Dado tem uma faceta descontrol e bote descontrol nisso. Ele bate em mulheres.
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No espaço de um ano e meio, se meteu em dois imbróglios cabeludos com a Justiça, ambos envolvendo acusações de agredir lindas mulheres a quem não poupava declarações de amor em público. Em 2010, foi condenado a dois anos e nove meses de prisão por lesão corporal, porque, em 2008, nos estertores de uma balada, teve um acesso de raiva durante uma discussão e jogou no chão a ex-noiva, Luana Piovani, e sua camareira, Esmeralda de Souza Honório as imagens da briga foram gravadas pelo circuito interno da boate e até hoje estão à disposição no YouTube. Dado pegou regime aberto, em primeira instância, e recorreu da decisão, mas precisa guardar distância de Luana.
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Meses depois, Dado casou com a publicitária Viviane Sarahyba, que entrou com uma ação de divórcio alegando ter sofrido constantes agressões físicas no período em que esteve com ele. Das duas, hoje, Dado tem de manter 300 metros de distância.
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Dado é, enfim, reconhecido pela Justiça como o que a Lei Maria da Penha define como agressor, um homem que usa força bruta contra mulheres. Anda por aí sob vaias da pessoas, certo? Não. Dado é popular, dá autógrafos na rua, tem um monte de amigos bacanas que o defendem. Sempre que fala do assunto, Dado atribui todos os seus passeios pelas delegacias a uma movimentação movida por mulheres meio loucas, a quem chama depois da separação de estas pessoas.
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Sobre Luana, ele diz: Não dá pra ver nada [no vídeo], pode ser que ela tenha se desequilibrado e caído. Ali, foi uma discussão às 4 horas da manhã. Ela queria ficar na boate, já era a décima vez que isso acontecia. E eu estava gravando novela e acordando cedo. Falei que ia deixar ela lá, peguei meu cartão para pagar minha conta, peguei o dela também para deixar pago. Voltei pra avisar, ela segurou meu braço com força e falou: Se você for embora, nunca mais olha na minha cara. Soltei o braço porque a unha dela estava prendendo em mim. No que isso aconteceu, ela se desequilibrou e caiu no chão. Fui pegá-la para levantar, a camareira veio empurrando. Quando fui afastar a camareira, ela tropeçou na Luana e caiu por cima dela.