As intuições de Werner Schünemann
O Max de Eterna Magia afirma que não é esotérico, mas confessa que sempre tem fortes premonições
O ator diz que quando toca o telefone,
consegue adivinhar quem está ligando
Foto: Rafael Campos
Antes mesmo de Eterna Magia estrear,Werner Schünemann já ouvia muita gente se espantar ao saber que, aos 48 anos, seria pai de Malu Mader, de 41. Para o ator, os comentários soaram como um elogio. “Fico lisonjeado, porque dizem que sou jovem. Não sei como está sendo para Malu”, diverte-se. “Acho que vão me rejuvenescer na segunda fase por meio de algum feitiço”, brinca.Magia à parte, Werner jura que não é esotérico, mas confessa que tem seu lado bruxo. É comum o gaúcho adivinhar quem está batendo à sua porta ou quem liga para seu telefone. “Isso é antigo.Mas não faço premonições nem adivinho o que vai acontecer. Intuo coisas que já estão acontecendo. E isso sempre surge quando eu menos espero”, garante.
Forte intuição
“É muito comum eu ter premonições. Estou sempre avisando: ‘acho que fulano quer falar com você’ ou o telefone toca e eu digo: ‘atende que é beltrano’. Não sei de onde vem isso e nem procuro saber. Acho que tem a ver com o fato de eu estar na mesma freqüência de alguém. Não tem ligação com o sobrenatural, magia, paranormal ou religião. É puramente humano e não sei como controlar.”
O profeta
“Nunca deixei de fazer nada por causa de intuição. Mas, certa vez, pensei que fosse morrer. Senti que iria me dar mal se embarcasse num avião, mas viajei assim mesmo. Minhas intuições estão mais direcionadas ao que está acontecendo, e não do que vai rolar. Quando telefono para uma pessoa porque sinto que ela quer falar comigo, é sobre algo que está se desenrolando agora.”
Sem crença ou religião
“Não tenho religião, sou totalmente cético. A invenção da fé religiosa é a maior criação coletiva que existe e a mais eficaz de todas. A humanidade é genial por ter desenvolvido isso. Gosto desse assunto, mas não compactuo. As pessoas não crêem em Deus como um poder transformador, e sim para ter mais tranqüilidade. Não consigo acreditar em Deus. Mas admitir isso cria polêmica, as pessoas te olham torto. É como se você fosse um demônio.”