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50 anos de novelas – Capítulo 2

Os atores que protagonizam as tramas viram ídolos nacionais e marcam a história da teledramaturgia brasileira

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 11h14 - Publicado em 2 dez 2013, 21h00
Divulgação (/)
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50 anos de novelas – Capítulo 2

Regina Duarte e Claudio Marzo em Minha Doce Namorada e Lucélia Santos, com Rubens de Falco, em Escrava Isaura
Foto: Divulgação

Nesses 50 anos de CONTIGO!, os atores e as atrizes que protagonizaram as novelas vieram para as páginas da revista. Ao emprestarem seus rostos para os mais diversos galãs e mocinhas, eles despertam no público uma curiosidade que vai além da ficção. E não são poucos os que se tornaram ídolos nacionais por causa do trabalho diante das câmeras de TV. Com personagens carismáticos, que mobilizam a torcida da audiência, esses profissionais têm de conviver com o assédio e com a admiração dos fãs.

É assim desde os primórdios da novela no Brasil. Quando O Direito de Nascer (Tupi, 1964) chegou ao fim, o sucesso era tanto que o último capítulo foi exibido ao vivo, com a presença do elenco, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, que estava lotado pelo público. Como não havia videoteipe na época, o feito foi repetido no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, no dia seguinte. A atriz Guy Loup, 69 anos, que interpretava a mocinha, chegou a adotar o nome de sua personagem na trama, Isabel Cristina, em trabalhos posteriores.
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50 anos de novelas – Capítulo 2

Taís Araújo, protagonista de Xica da Silva em 1996
Foto:Divulgação

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Com o projeto de se tornar a emissora líder de audiência em território nacional, a Globo, assim que começou a investir em teledramaturgia, tratou logo de atrair os atores que já tinham fãs país afora por causa das novelas. Tarcísio Meira,  77, e Glória Menezes, 78, estavam nessa levae protagonizaram um dos primeiros grandes sucessos da casa, Irmãos Coragem (1970). Do mesmo elenco, Regina Duarte, 66, e Claudio Marzo, 73, saíram da trama antes do fim para estrelarem Minha Doce Namorada (1971). Já reconhecida nacionalmente, foi por causa desse trabalho que Regina ganhou o apelido de Namoradinha do Brasil.

Aos poucos, a Globo começou a produzir os próprios ídolos. Após alguns papéis como coadjuvante, Sonia Braga, 62, protagonizou Gabriela (1975) e estourou com seu mix de brejeirice e sensualidade. E sua versatilidade foi posta à prova quando estrelou Dancin’Days (1978) e virou a musa das discotecas. Logo depois, partiu para Hollywood. Quem também ganhou admiração internacional foi Lucélia Santos, 55, e graças a seu primeiro trabalho em novelas, no papel-título de Escrava Isaura (1976). Uma das produções mais vendidas no exterior, Lucélia ganhou notoriedade e fãs até na China.
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Gerações de atores foram surgindo e para citar os ídolos que apareceram seria preciso várias páginas da revista. Mas vale destacar o caso de Taís Araújo, 34, que foi a primeira negra a protagonizar uma novela, Xica da Silva (1996), exibida pela extinta Manchete, e segue como uma das atuais estrelas da teledramaturgia brasileira, um posto que exige, além de beleza e carisma, muito talento. Na próxima edição, vamos dar um foco aos pares românticos que se formaram dentro e fora da TV. Não perca!
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Sonia Braga como Júlia Matos em Dancin’Days, musa das discotecas
Foto: Divulgação

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