26 momentos das Olimpíadas que vão deixar muita saudade
Já pode ter Jogos todo ano? Pode ser sempre no Brasil?
É aquela história de sempre: o que dizer desta Olimpíada que nem acabou, mas já estamos com saudades pacas? Há quem diga que o melhor do Brasil é o brasileiro mesmo – e por isso tivemos momentos tão marcantes nesta temporada.
1. A rota da tocha olímpica
Toda a empolgação com essa tal coisa de ~Olimpíadas~ começou lá trás, quando a gente estava acompanhando a rota da Tocha Olimpíca pelo país. Teve Sandra Annenberg quebrando a internet, Maria da Penha e Juliana de Faria, além da incrível dona Irene, que acendeu sua “própria tocha” em uma vassoura. Ah, os brasileiros.
2. A abertura
Na melhor linguagem paulistana de ser: “o bagulho foi louco”. Foi lacre atrás de lacre, com cenografia, coreografia, fogos de artifício, comentários, memes e muito choro de tão bonito. Não sabemos, ainda, o que dizer – apenas sentir.
3. A delegação de Tonga
Se você achou bonito ou não, queria levar para casa ou não, o fato é que atleta Pita Taufatofua roubou a cena na entrada da delegação do arquipélago polinésio. Demorou um tempo para a gente voltar ao assunto de “abertura” depois disso.
4. Léa T. na abertura da delegação do Brasil
Essa é uma das vitórias mais importantes para o país – que é o que mais mata transgêneros e travestis no mundo. A modelo Léa T. representa a grande diversidade do ser brasileira(o), do que significa ter uma pessoa trans carregando o nome do Brasil ali e o quanto isso pode impactar na vida das pessoas.
5. Gisele, Karol Conká, MC Soffia, Ludmila e Anitta
Difícil dizer o que mais mexeu com as nossas estruturas: se foi Gisele relembrando o mundo o porquê de ser a número um, se era Karol Conká e MC Soffia representando as mulheres negras ou Ludmilla e Anitta mostrando a nova cara da música brasileira. #socorro
6. A equipe dos atletas olímpicos refugiados
A história da nadadora de 18 anos Yusra Mardini chocou o mundo todo. Além dela, outros atletas integram o time de refugiados – ou melhor, olímpicos – desta edição, o primeiro a existir. E a vitória deles nem precisa de medalha para acontecer, de tanto que já conquistaram para chegar até aqui.
7. A nossa primeira medalha de ouro da edição foi de uma mulher
Rafaela Silva, a mulher negra, pobre e da Cidade de Deus, foi quem trouxe o país às lágrimas quando conquistou o ouro no Judô.
8. A primeira medalha olímpica da história de Kosovo….
O país se tornou independente da Sérvia apenas em 2008 e já conquistou lugar na competição mundial como uma nação.
9. … e também a primeira da Índia nesta edição.
Sakshi Malik lutou, literalmente, contra todos os preconceitos por ser mulher em um esporte considerado “nada atraente para os pretendentes” no país.
10. Simone Biles
A primeira de seu nome, rainha da Ginástica Artística, a impecável, mãe de todos os saltos triplos, Simone Biles é a nova sensação dos esportes olímpicos.
11. Os pedidos de casamento
Não foi só a jogadora de rúgbi Izzy Cerullo que foi surpreendida com um pedido desse não: o ar olímpico do Rio parece ter inspirado outros atletas a dobrar o joelho com um anel. O amor foi mesmo o grande ganhador dessa edição!
12. As mulheres que dominaram esta edição
Fosse no desempenho impecável de diversas atletas de diferentes países ou na estreia delas em uma Olimpíada, as mulheres provaram que lugar de mulher é onde ela quiser, sim. E, se possível, com muitas medalhas no peito.
13. A sororidade
O famoso espírito olímpico também deu as caras e de uma forma bem linda entre as mulheres: as competidoras Nikki Hamblin e Abbey D’Agostino se ajudaram na hora de terminar a prova dos cinco mil metros no atletismo. Independente da posição que elas terminariam, o negócio era chegar lá!
14. As atletas que provam que idade não impede ninguém de participar das Olimpíadas
A ginasta Oksana Chusovitina, de 41 anos, e a amazona Julie Brougham, de 62 anos, não deixaram ninguém dizer que esporte tem limite de idade.
15. Flavinha Saraiva <3
Essa atleta de 1,33m de altura e 16 anos muito bem vividos ganhou o pódio nos nossos corações!
16. A torcida brasileira.
Teve quem gostasse, quem odiasse, quem não se importou e quem participou junto. Torcer como a gente torce, não é para qualquer um!
17. Bem como a torcida dos familiares dos atletas.
Se você sofre na arquibancada, imagine as mães, pais, irmãs e avós que ficam ali? É emoção demais para uma pessoa só!
18. O destaque da seleção feminina de futebol
Independente de ganhar medalha, as jogadoras conseguiram um fato histórico: receber a mais que merecida atenção no esporte. A esperança é de que isso se torne um legado para elas, resultando em mais espaço na mídia, patrocínio e reconhecimento.
19. Os belíssimos uniformes assinados por grandes estilistas
Não dá nem para comparar com os outros anos, vai… Até Christian Louboutin se envolveu na jogada!
20. Essa ajudinha firmeza da colega:
O que somos sem as nossas amigas?
21. Esta foto entre as atletas da Coreia do Sul e do Norte
Um momento único, registrado em solo brasileiro!
22. Baby Boomer
Sim, é muito legal ver Michael Phelps ganhando outras muitas medalhas, mas o mundo todo só queria saber do pequeno Boomer. Será que ele também vai seguir os passos do papai?
23. A forma curiosa de protestar
Proibido ou não, o pessoal deu lá seu jeitinho ~brasileiro~ de mandar o recado.
24. Nosso amor por café
O jornalista canadense Scott Stinson fez um post no Twitter reclamando do café brasileiro e, como era de se esperar, a polícia tuiteira do país não deixou passar. O lado bom é que ele teve uma reação muito simpática ao nosso amor por café – e nem vamos falar sobre biscoito Globo!
25. Bolt sendo Bolt
Foi um raio, uma luz, um avião, um mito.
26. O pódio da Ginástica Olímpica
O coração quase saiu pela boca quando Arthur Nory e Diego Hypólito subiram no pódio pelo belíssimo desempenho na Ginástica Artística.
E o que não vai deixar saudade nenhuma
O close erradíssimo do nadador norte-americano Ryan Lochte.
Não tem nem o que falar, né?
O sexismo na cobertura dos esportes.
Porque somos melhores do que as “musas” e “belezas” dos esportes.
O francês que não sabe perder
Achar as vaias da torcida brasileira um tanto quanto desproporcionais tudo bem, mas dizer que isso se equipara aos nazistas vaiando o norte-americano negro Jesse Owens, nas Olimpíadas de 1936 em Berlim, é muito além. Se Renaud Lavillenie perdeu no salto com vara para o brasileiro Thiago Braz, a gente é que não teve nada a ver com isso!